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Mostrando postagens de fevereiro, 2010

Sem Medo da Crise

ABIP – Associação Brasileira da Indústria de Panificação – lança programa de televisão, anuncia parceria com setor de mandioca e prevê crescimento de 5% sobre a inflação de 2009 É evidente que temos de respeitar a crise. Ela existe e é mundial. No entanto, o setor de panificação passa por uma excelente fase porque se preparou muito e bem ao longo dos últimos oito anos, ao longo desta década, para um crescimento muito forte. Tanto que, para os próximos dois anos – 2009 e 2010 –, tínhamos expectativa de um crescimento em torno de 10% acima da inflação. Além do aumento no consumo de pão em torno de 15% a 20%, para fecharmos a década com aproximadamente 40 quilos per capita. Estávamos com tudo isso pronto, mas com a crise os planos mudam um pouco. Contudo, acreditamos no crescimento do nosso setor entre 3% a 5% acima da inflação, um crescimento real para 2009. A ABIP tem vários projetos importantes para 2009. Um deles é o Empreendedor, um programa de televisão a ser lançado para todo o Bra...

Associação Brasileira de Franchising aponta crescimento recorde, superior a 15%, no mercado de franquias e destaca a alimentação com um dos melhores í

As franquias estão em alta. A ABF – Associação Brasileira de Franchising –, após uma análise criteriosa de mais de mil redes franqueadoras, fechou o balanço do ano de 2007 com um crescimento recorde de 15,6% e que resultou no faturamento para o setor de R$ 46 bilhões, o maior crescimento dos últimos sete anos. A alimentação, um dos segmentos que costuma registrar os maiores índices, obteve no ano passado aumento de 17% no faturamento, superando a cifra de R$ 7 bilhões. Para a ABF, o motivo para este desempenho foi o bom momento da economia brasileira e o aumento significativo de 18,2% de empresas que ingressaram ou adotaram o sistema de franquia como estratégia de desenvolvimento. A procura pelo mercado de franquias é uma tendência mundial e segundo Ricardo Camargo, diretor executivo da ABF, crescimento semelhante foi registrado também nos Estados Unidos. “Nos EUA, nos últimos dois anos, o número de marcas passou de 2.100 para três mil. No Brasil o número de redes saltou de 1.013 em 20...

A escolha da profissão

Tom Coelho* Uma análise do Censo de 2000 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), feita pelo Observatório Universitário, indicou a correlação entre a profissão exercida e o curso superior realizado pelos profissionais. Enquanto 70% dos dentistas, 75% dos médicos e 84% dos enfermeiros trabalham na mesma área em que se formaram, apenas 10% dos economistas e biólogos e 1% dos geógrafos segue pelo mesmo caminho. Exame atento de outras profissões ainda nos indicará que apenas um em cada quatro publicitários, um em cada três engenheiros e um em cada dois administradores faz carreira a partir do título que escolheu e perseguiu. É evidente que faltam vagas no mercado de trabalho. O emprego formal acabou. Nas décadas de 1960 e 1970 o paradigma apontava como colocação dos sonhos um cargo no Banco do Brasil, na Petrobras ou em outra empresa pública. Nos anos de 1980 exper...

Educação, uma questão de centralidade

Ruy Martins Altenfelder Silva* Ainda no rescaldo da virada de ano, época propícia a reflexões e a preparar a famosa lista dos bons propósitos para temporada que se inicia, não posso me furtar a examinar dois temas aos quais dedico especial atenção e cuja centralidade no debate sobre os rumos da nação só vem sendo confirmada nos oito meses em que estou à frente do Conselho de Administração do CIEE. Trata-se da educação e da inclusão profissional dos jovens, aliás, temas quase tão ligados como irmãos siameses. Inicialmente, causa espanto que, num país onde as deficiências do ensino são reconhecidas e lastimadas há décadas, as também inevitáveis listas de personalidades de destaque, publicada pela mídia nos balanços do ano que se finda, apenas registrem um ou outro nome lincado a essa estratégica questão – e, assim mesmo, quase sempre em referência a ações beneméritas. Ou seja, nada que se pareça nem de longe com o embrião da urgente revolução educacional, essencial para se atin...

Os acidentes de trabalho e os programas de prevenção

Carina Pavan* Tratado como um dos principais problemas enfrentados pela humanidade, a saúde do trabalhador é um assunto que, cada vez mais, requer atenção do setor privado e dos órgãos públicos. Segundo dados do Ministério da Previdência Social, durante o ano de 2008 foram registrados cerca de 747,7 mil acidentes de trabalho. Comparado com o ano de 2007, o número teve um aumento de 13,4%. A legislação brasileira considera acidente de trabalho aquele que ocorrer pelo exercício do trabalho, a serviço da empresa, provocando lesão coporal, perturbação funcional ou doença que cause a morte, perda ou redução permamente ou temporária da capacidade para o trabalho. Além disso, conforme a legislação, os acidentes de trabalhos podem ocorrer no local de trabalho, a serviço da empresa, nos intervalos e no percurso entre a residência e o local de atuação. É considerado acidente de trabalho a doença profissional, ou seja, a doença desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar a determin...

Vendas no varejo: a diferença entre atender e vender

*Edson Rodriguez Vou relatar a experiência que tive em uma rede de lojas de roupas no Rio de Janeiro. O trabalho era identificar as razões pelas quais alguns vendedores vendiam mais que os outros. Assim, fui às lojas, acompanhar os vendedores. Como o sistema de atendimento era de rodízio, acompanhei todos até ter dez atendimentos de cada um. Esse sistema pressupõe que todos os vendedores deverão ter chances iguais de resultado. Para sumarizar, falarei apenas de três deles, do melhor, ou vendedor A, do regular, ou vendedor B e do pior, ou vendedor C. Os resultados foram os seguintes: Vendedor A: em 10 abordagens, vendeu para sete clientes. Sua característica principal era ser simpático, não falava muito, entretanto, instigava o cliente a falar. Em algumas ocasiões, percebeu oportunidades de venda de outros produtos na conversa com o cliente. Um dos clientes que ele atendeu havia entrado apenas para comprar uma calça. Esse vendedor então lhe apresentou os modelos e en...

Padarias na mira

Erros na exposição de produtos e nos procedimentos de limpeza expõem consumidores ao consumo de alimentos contaminados # Silvia Pacheco Ronaldo de Oliveira/CB/D.A Press Funcionários com máscaras e produtos protegidos por um vidro: exemplo de boas medidas de prevenção Pedro França/Esp. CB/D.A Press Expositor aberto à manipulação e à contaminação dos produtos pelos consumidores: facilidade de acesso carrega junto o ônus de abrir uma enorme brecha para problemas de saúde Os cuidados com a segurança e a higiene alimentar vão desde o recebimento da matéria-prima até sua chegada à mesa do consumidor, divididos nos seguintes aspectos: higiene pessoal, controle de saúde e de produção e higiene ambiental. São esses os pilares que asseguram o consumo de um produto que não venha a causar problemas de saúde. Contudo, na correria do dia a dia, alguns desses cuidados básicos deixam de ser observados e o resultado são surtos eventuais de enfermidades causadas por bactérias. Por terem uma rotatividade...

Mobilização sem preconceitos contra a insegurança alimentar

Edmundo Klotz O Programa Alimentar Mundial da Organização das Nações Unidas (WFP/ONU), numa excelente iniciativa, acaba de lançar site educativo na Web, dirigido a estudantes e professores. O conteúdo, muito bem elaborado, reúne informações e estatísticas sobre a segurança alimentar e a fome em todo o mundo, contém textos sobre dietas saudáveis e hábitos alimentares, propõe atividades em sala de aula e disponibiliza material interativo, como jogos e histórias sobre o tema. O WFP, que somente este ano está oferecendo assistência alimentar a 105 milhões de pessoas, em 74 países, presta relevantes serviços à comunidade internacional. É o principal instrumento de socorro, num imenso esforço de logística e trabalho profissional e voluntário, para evitar que refugiados e vítimas de guerras e desastres naturais fiquem sem alimentos. Do mesmo modo, a organização está permanentemente ...

Educação alimentar e a redução da pobreza

Edmundo Klotz A redução do número de pessoas pobres no País entre 2003 e 2009 e a constatação de que a presente crise econômica não provocou o recrudescimento do problema são notícias muito positivas contidas no estudo “Desigualdade e Pobreza no Brasil Metropolitano Durante a Crise Internacional: Primeiros Resultados”, recentemente divulgado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). No período, segundo o relatório, quatro milhões de pessoas cruzaram a fronteira da miséria, ingressando no mercado de consumo. A redução de 26,8% na taxa de pobreza é explicada pelo Ipea como resultante de políticas públicas como a expansão do crédito, redução da taxa básica de juros, aumento do salário mínimo e programas como o Bolsa Família, que acaba de ser ampliado pelo presidente Lula, com o aumento de 62 para 68 reais no benefício básico e de 20 para 22 na quota variável por criança. No caso de adolescentes, o novo valor é de 33 reais. O programa, deve-se frisar, tem dotação orç...

Por que investir em pessoas?

Wilson Mileris Para trabalhar efetivamente com pessoas, temos de entender o comportamento humano, e precisamos conhecer os vários sistemas e práticas disponíveis para nos ajudar a construir uma força de trabalho qualificada e motivada. Embora as pessoas tenham sido sempre fundamentais no ambiente empresarial, hoje elas desempenham um papel ainda mais central para obtenção da vantagem competitiva de uma empresa. De fato, um número crescente de especialistas alega atualmente que a chave para o sucesso de uma empresa está no estabelecimento de um conjunto de competências essenciais, ou seja, conhecimentos integrados dentro de uma empresa que a distinguem de suas concorrentes e agregam valor para os clientes. As competências essenciais tendem a ser limitadas em numero, mas fornecem uma base de longo prazo para a inovação tecnológica, o desenvolvimento de produto e a execução de ser...

Por que os funcionários se demitem?

Ricardo Piovan Desde que comecei a ministrar treinamentos de liderança nas empresas, venho observando que a maioria das pessoas demitem-se de seus chefes e não da organização em que trabalham. Tal observação é validada pela pesquisa do Instituto Gallup que demonstra que 66% dos funcionários se demitem dos seu chefes e não da corporação que as contratou. O fato é que muitos gestores desmotivam profundamente seus funcionários. Como disse Eugênio Mussak em um curso que participei: a motivação humana está ligada a dois fatores básicos - obter prazer e evitar sofrimento. Se um líder faz sua equipe sofrer com atitudes autoritárias e rudes, as pessoas se demitem para evitar o sofrimento – ou melhor, demitem o chefe TÓXICO de suas vidas. Mas quais atitudes do líder levam a essa reação tão drástica dos colaboradores? Recorro agora ao Livro de Ou...

Demissões por problemas comportamentais

Ricardo Piovan "87% das pessoas são demitidas por problemas comportamentais" Qualquer treinamento que ministro seja ele de liderança, resiliência, assertividade ou trabalho em equipe, sempre apresento a pesquisa da revista VCSA sobre os motivos das demissões nas empresas. Após verificar as causas do cartão vermelho dado pelo líder a revista chegou à seguinte conclusão: a cada 10 demissões no mercado de trabalho 8,7 delas são problemas comportamentais e apenas 1,3 está ligado à deficiência técnica. São as atitudes das pessoas que as estão demitindo ou impedindo o seu sucesso dentro das organizações, costumo dizer que os 1,3 demitidos por insuficiência técnica também é um problema comportamental, pois a procrastinação ou a preguiça de buscar o conhecimento impossibilita a pessoa de estudar e resolver a sua dificuldade. Outra ...

Oportunidades

*Moacir Moura Damos ênfase no que acreditamos mais e adotamos como paradigma que toma conta da nossa maneira de pensar e agir. É o nosso balizamento da vida. No alfabeto chinês há um ideograma com dois significados: Crise e oportunidade. Nessa onda que colocou as finanças do mundo de cabeça para baixo, como em qualquer outro conflito da humanidade, surgem vitoriosos e perdedores. Impossível não ser atingido numa hecatombe que derreteu trilhões de dólares em poucos dias e destruiu empresas, países e os sonhos de milhões de pessoas. Seguindo um modelo de consumo no mínimo ingênuo baseado em crédito em longo prazo, o consumidor comum vai ter que se ajustar a mais dura realidade. Transformou-se no grande perdedor e vítima da crise. Seus sonhos foram embora com os ventos que varreram o mercado financeiro mundial. Verdadeira transição épica. Instituições financeiras que alavancaram seus negócios em derivativos e créditos podres foram banidas do mercado. São os espertos cu...

Comércio justo

Preocupação e respeito pelas pessoas e pelo ambiente onde elas estão inseridas, colocando o ser humano acima do lucro. A rentabilidade será sempre uma conseqüência do relacionamento e de um clima organizacional favorável. Nenhuma empresa ou organização tem o direito de depredar seus parceiros comerciais, que na verdade, são agentes de lucros, não apenas fornecedores. Um processo contínuo de relação comercial produtivo para ambas as partes exige regras claras e confiáveis. A criação de meios e oportunidades para os fornecedores melhorarem suas condições de produção, tecnologia e de qualidade de vida para seus colaboradores, através da negociação de preços justos que possibilitem a geração de empregos e renda. Fornecedores e varejo devem ter como meta criar e manter um mercado sadio e ativo. A prosperidade regional deve sempre nortear os objetivos de negociação dos contratos de fornecimento entre as indústrias e o mercado varejista. Acima dos contratos e das condições vantajosas unilater...

O bom pão francês

Definir um “bom pão” não é tarefa tão fácil e simples como parece. Ainda mais quando se toma todo o universo de pães existentes, com conceitos que variam segundo os países e as regiões – onde os hábitos se converteram em leis. Porém, é mais fácil chegar-se a um acordo sobre a especificidade de um pão, como por exemplo, ao definirmos um bom pão francês. Ele que sem dúvida ainda é o mais consumido no Brasil e, conseqüentemente o carro chefe das padarias no que se refere ao número de unidades vendidas e, em muitos casos, é o responsável pela maior parcela do faturamento. Ao contrário do que se pensa é um dos pães mais difíceis de ser fabricado, mas quando produzido tem-se um produto de sabor e aroma característicos e inigualáveis. O pão francês feito no Brasil leva vários nomes, nas diversas regiões do pais, porém suas características básicas se preservam. O consumidor “nostálgico” e os pães ofertados no mercado O baixo padrão do pão francês em termos de qualidade ofertada pelo mercado po...

Os Pilares

O maior prejuízo da tal crise que está aí jamais será contabilizado. Todo empreendimento, seja uma siderúrgica com vinte mil funcionários ou o carrinho de pipoca do Zé, sustenta-se sobre alguns pilares: a engenharia, a produção, o financeiro, as compras, a informática, os recursos humanos, a administração, o marketing, o comercial... Esses pilares variam conforme o tipo de negócio, mas a maioria sempre está lá. O Zé da Pipoca tem engenharia. Tem finanças. Tem recursos humanos. Tem marketing, não tem? Pois bem. No início dos anos noventa, ao mergulhar na globalização, esperávamos ter os mercados mundiais abertos para os produtos brasileiros. Mas não imaginávamos que diante da concorrência dos japoneses, alemães, estadunidenses e chineses, nossa ineficiência, desorganização e amadorismo ficariam explícitos. Não dava pra nós. Buscando uma solução importamos programas de qualificação como a série ISO 9000 e partimos para controlar, medir, mapear e organizar nossos processos produtivos...

Profissionais motivados ajudam empresas a progredir

Newton Ferreira Hoje, num mundo onde cada vez mais os equipamentos, os processos e as informações estão disponíveis para todos, acreditamos que o principal objetivo de qualquer desenvolvimento seja preencher a lacuna existente entre o que as pessoas realmente fazem e o que poderiam fazer se dessem o melhor de si. A manutenção da motivação dos funcionários é também responsabilidade do líder e já começa no processo seletivo. Os mesmos foram adequadamente conduzidos? A pessoa certa foi alocada no momento certo na vaga oferecida? A integração será adequadamente conduzida? Os novos funcionários percebem motivos para se comprometer a médio/longo prazo? Esses motivos são realistas ou fantasiosos? Para manter seus funcionários motivados, as empresas juntamente com os seus líderes devem investir numa adequada e eficaz gestão de pessoas, independentemente do seu porte ou ramo de atividade. Realizar ações esporádicas como levar todo mundo para assistir àquele palestrante animado qu...

Misturas Prontas Industriais

As misturas prontas industriais consolidam no Brasil uma tendência internacional, de crescente uso, como ocorre nos Estados Unidos da América e em países da Comunidade Européia (França, Alemanha, etc.) Os principais pontos apontados como responsáveis para tal expansão são: qualidade das matérias-primas, mão-de-obra escassa e não-especializada, rapidez no preparo e diminuição do número de ingredientes necessários. As misturas constituem-se de formulações bastante semelhantes às encontradas no meio panaderil, e não poderia ser de outro modo, pois descaracterizariam os produtos causando a rejeição por parte dos consumidores. O princípio técnico adotado pelos melhores fabricantes para a pro­dução dessas misturas é o de que, para cada tipo de produto, necessita-se um determinado tipo de farinha de trigo, ou seja, de uma farinha tipificada e quando não de uma farinha corrigida para alcançar um fim específico. Estas farinhas passam por vários testes laboratoriais, onde são analisadas as carac...

Você sabe o que é gordura trans?

* Licinia de Campos Recentemente, as pessoas têm se preocupado bastante com o risco de saúde associado com os ácidos graxos trans. Em termos de estrutura e funções, a diferença entre os ácidos graxos trans fabricado ou naturalmente ocorrente, aparece nos efeitos bem diferentes na saúde. Os ácidos graxos trans resultantes de fabricação, encontrados em alimentos contendo óleos vegetais parcialmente hidrogenados, são preocupantes porque as pesquisas demonstram que eles aumentam os níveis do LDL (colesterol ruim) e também diminuem os níveis de HDL (bom colesterol), aumentando portanto o risco de doenças cardíacas. Cerca de 90% de todas as gorduras trans consumidas vem destas gorduras trans fabricadas artificialmente em alimentos e guloseimas processadas como batatas chips e biscoitos. Os ácidos graxos trans naturalmente ocorrentes na carne bovina e em laticínios têm funções fisiológicas e biológicas bem diferentes comparadas às encontradas em alimentos processados. As pesquisas d...