segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

As empresas precisam estar prontas para ouvir

David P. Lima Jr Em nenhum outro momento a frase “botar a boca no trombone” esteve tão viva e atual no mundo corporativo como nos dias atuais. Centenas de empresas espalhadas por todo o país estão investindo em maneiras de fazer com que seus funcionários sejam ouvidos pelo alto escalão. O mundo da comunicação corporativa vem, pouco a pouco, se especializando e se firmando como fator estratégico. As empresas descobriram que a chamada “rádio-peão” provocava fortes distorções nas informações e que as pessoas tendiam a agir com um forte comportamento tendencioso. Durante muito tempo a “fofoca news” deu a impressão de que os funcionários sabiam mais que a própria diretoria. E na verdade, em muitos casos, sabiam mesmo. Preocupados com os resultados, na maioria das vezes catastróficos, os empresários estão investindo pesado em mecanismos que acabem com a boataria. É chegada a hora de enterrar de vez o velho “telefone sem fio” acabando definitivamente com os rumores e com a rede de intrigas que esta prática provoca. Afinal, como é possível o corpo de profissionais saber mais que a empresa? Ter ou não uma informação preciosa pode ser fator determinante para o fechamento de um grande negócio, para evitar perdas, para fortalecer uma posição competitiva, enfim, tudo o que é dito pelos corredores deve ser dito abertamente. Esta realidade traz à tona um fato: as pessoas que compõem uma empresa precisam estar preparadas para falar e para ouvir. O mundo empresarial precisa entender de uma vez por todas que as pessoas devem ter a liberdade de se expressar, mesmo quando o resultado de suas manifestações forem verdadeiras asneiras, pois, quando ouvidas as asneiras, o incêndio pode ser apagado antes de tomar proporções desastrosas. A hora e a vez da interatividade e o investimento para ouvir empregados Além dos tradicionais meios de comunicação: comunicações internas, boletins, jornais internos, as empresas contam, hoje, com meios eletrônicos, como intranet, painéis, terminais e telas digitais e, em alguns casos, rádios e TVs internas. Na Intellibiz, uma empresa de traduções empresariais, os funcionários são motivados a falar. Uma vez por mês a diretora Sra. Ana Carolina, reúne seus funcionários em um exercício que para muitos seria sinônimo de loucura, pois colocaria muita gente no “fio da navalha”. Ela reúne sua equipe onde eles, literalmente, colocam a boca no trombone, esclarecem todos os pontos duvidosos, as histórias mal contadas etc – e ela está satisfeita com os resultados dessa nova ferramenta. É claro que neste caso este tipo de reunião é possível por se tratar de uma empresa de pequeno porte, mas há casos em que empresas constituíram em seus sistemas de comunicação verdadeiras redes de TV e rádio. Fazem questão que seus colaboradores participem; muitas criaram uma linha direta com um ouvidor, outras ainda estão em busca de uma solução que tornem possível uma comunicação clara, objetiva, rápida e acima de tudo confiável. Outra ação que tem se tornado bastante comum é investir em cursos de técnicas de comunicação verbal e não verbal. As empresas estão pagando mais para as pessoas que têm habilidades de comunicação bem desenvolvidas. O mundo corporativo está ávido por pessoas que se expressem com clareza, que sejam capazes de contestar e manter suas contestações, e não há mais lugar para as pessoas inseguras. A habilidade de se comunicar é fator essencial para uma boa liderança, que por sua vez é vital para as empresas que desejam permanecer em um mercado cada vez mais competitivo. Nos últimos anos tenho treinado pessoas para falar em público. Percebi que as empresas que investiram neste tipo de treinamento, quando se apercebem dos resultados, acabam por treinar suas equipes inteiras. A comunicação não é privilégio do corpo diretivo ou da liderança. David P. Lima Jr é palestrante, consultor de empresas e diretor da Mega Treinamentos www.megatreinamentos.com.br Ele é graduado em Comunicação Social pela Universidade Braz Cubas, com especialização em Jornalismo, Pós-Graduado em Gestão estratégica de Pessoas e em Administração de Negócios pela Universidade Ítalo Brasileira. Fonte: Padaria Moderna

sábado, 8 de setembro de 2012

Padaria Mercatto é inaugurada em Natal/RN

Sofisticação e modernidade em um conceito de gastronomia que vai conquistar a cidade Inaugurada no dia 31 de agosto, a Mercatto chega para ser a padaria mais gostosa do estado potiguar. A loja está localizada na área nobre do bairro de Lagoa Nova em Natal/RN. Para o proprietário, Adelino Marinho a construção da padaria foi a realização de um sonho. Paulista, filho de portugueses, o empresário está há 16 anos em Natal/RN. Ele atuava com franquias e, findo o contrato, decidiu concretizar o sonho. A Márcio Rodrigues & Associados participou deste projeto com Marinho desde o início e trabalhou na construção da marca e nas definições de layout, mix de produtos e equipamentos. Para garantir o sucesso do negócio, a Márcio Rodrigues & Associados envolveu dez consultores, profissionais de áreas estratégicas que participaram de vivência nas unidades de desenvolvimento da empresa: a Padaria Pão da Serra em Nova Lima/MG e a Empório do Pão em Fortaleza/CE. Com um investimento de aproximadamente seis milhões de reais, foram dois anos de preparação e o resultado não poderia ser melhor. A loja inspira comodidade e sofisticação em um espaço multifuncional que é padaria gourmet, rotisserie, confeitaria fina, pizzaria, adega e restaurante. Construída em uma área de 1500 m², sendo 800m² dedicados à área de vendas, a padaria oferece seis mil itens incluindo fabricação própria e revenda com mais de 100 colaboradores envolvidos. Oferece serviços que vão do café da manhã, almoço à ceia. O setor de produção conta com profissionais portugueses, italianos, paulistas, potiguares e argentinos no intuito de agregar e enriquecer o cardápio oferecido aos clientes.
A padaria está aberta todos os dias de 6 às 22h e conta com um estacionamento para cerca de 40 veículos. O endereço é Avenida Nascimento de Castro, 1890 – Bairro Lagoa Nova – Natal/RN. Vale a visita! Fonte: Popan Foto: Internet

Quanto vale um produto?

David P. Lima Jr
Benefícios e necessidades supridas do cliente mostram o valor do serviço. Durante todos os anos em que atuo na área de treinamentos, pude observar os esforços da maioria das empresas em treinar seus profissionais em duas das áreas mais críticas: vendas e marketing. É fato que o treinamento das equipes tem se mostrado como uma ferramenta fundamental e indispensável para a obtenção de melhores profissionais destas áreas e, por que não dizer, para construir competências necessárias ampliando seu "diferencial" de mercado, com relação à ação dos seus competidores. Observo que a velha e enorme dificuldade dos profissionais de vendas em fugir da guerra do “precinho e do prazão” tem se mostrado viva e latente dificultando, como sempre, seus resultados na prospecção de novos negócios. Fica fácil entender a diferença entre preço e valor se usarmos a citação famosa de Warren Buffet que diz: “preço é o que pagamos, valor é o que levamos.”. A diferença é tão sutil quanto óbvia. O valor é definido não pelo que a organização faz, mas pelos benefícios e necessidades supridas por seus produtos e/ou serviços. Fica claro que o valor não apenas assume diversas formas, mas materializa-se através de diversas fontes, como a utilidade do produto, sua qualidade, sua disponibilidade (distribuição), os serviços fornecidos com ele. Para que o valor de um produto e/ou serviço seja definido é necessário analisar o ponto de vista do possível cliente. Uma vez que a percepção do cliente registra valor irrelevante, o preço será necessariamente baixo. Isto significa que teremos que procurar outro cliente ou encontrarmos meios de alterar a percepção de valor do cliente em relação ao que estamos vendendo. A definição dos preços com base apenas nos custos de produção e comercialização pode se tornar um erro, pois se, por um lado, o custo serve para definir o preço mínimo, a fim de que não vendamos com prejuízo, por outro lado esta atitude não leva em conta a percepção do cliente, que pode atribuir àquele objeto um valor muito maior. A grande pergunta é: Como podemos alterar a percepção de valor do cliente? Devemos introduzir mudanças nos campos materiais ou conceituais, mudanças que criem novos significados ou aplicações daquele produto ou serviço para o cliente. Tome como exemplo os aparelhos de telefonia celular. Há poucos anos ninguém imaginava tê-los, há pouco menos, quem os tinha eram pessoas especiais e, hoje, seus benefícios e sua marca que definem o “status” de quem os adquiri. Alguns pensam que quando se fala de tecnologia é fácil, mas e construir isso nas áreas de confecção, alimentos, enfim, de “commodities” e similares? Vale notar, que já vivemos numa economia regida pelos serviços, em que, mesmo quando o que está a venda é um produto, são os serviços que induzem a decisão de compra. Os serviços são intangíveis, e vender o invisível é mais difícil, pois, enquanto produtos são fabricados e podemos vê-los e tocá-los, havendo transferência de propriedade, serviços são oferecidos e experimentados, portanto devem estabelecer e promover relacionamentos e ligações entre as pessoas. É necessário ter em mente que a maioria das vendas, hoje em dia, é de serviços, e que o preço é, na verdade, uma das chaves que o cliente ou prospect avalia para saber se algo é bom (as outras chaves são marca, embalagem e relacionamento). Outra ação muito eficiente na criação de valor através de prestação de serviços é criar o senso de "importância". É vital para o sucesso de qualquer negócio que seus clientes se sintam importantes para sua empresa e seu negócio, deixando sempre claro que deseja a construção de um relacionamento duradouro. As técnicas de serviço para ter um relacionamento perene com os clientes passam pela afinidade natural, a velocidade, o expertise aparente, o espírito de comprometimento, a capacidade de oferecer uma solução completa, o uso de palavras mágicas e a dedicação. David P. Lima Jr é palestrante, consultor de empresas e diretor da Mega Treinamentos www.megatreinamentos.com.br. É graduado em Comunicação Social pela Universidade Braz Cubas, com especialização em Jornalismo, Pós-Graduado em Gestão estratégica de Pessoas e em Administração de Negócios pela Universidade Ítalo Brasileira. Fonte: Padaria Moderna

Inteligente é quem escolhe bem

Paulo Araújo - Inteligente; Inteligência. Duas palavras que soam bem em qualquer ocasião. Tem uma conotação positiva quando se pensa "tal pessoa é inteligente". Quem não que ser considerado inteligente? Quem não gosta de trabalhar ou conversar com pessoas inteligentes? Inteligente oriunda do latim. INTELLIGENTIA, de INTELLIGERE, "discernir, compreender, entender", formado por INTER-, "entre", mais LEGERE, "escolher, separar". No século XV passou a abranger "informações obtidas por meio sigiloso". Podemos concluir que ser inteligente não mais é do que fazer as escolhas certas. Qualquer um pode ser inteligente independente do grau de instrução ou formação acadêmica, mas é óbvio que quanto mais informação melhor preparada está para enfrentar uma determinada situação. Algumas dicas... Primeiro: esteja consciente das suas escolhas. Bem ou mal o tempo todo fazemos escolhas. Desde o que comemos no café da manhã, decisões profissionais, até mesmo o horário certo para dormir e revitalizar suas energias. Nada de deixar ao acaso, pense em que tal decisão irá afetar a sua vida e de pessoas próximas a você. Em vendas é assim! Você toma decisões que melhoram o bem-estar do seu cliente? Como posso fazer o meu cliente se beneficiar com o meu produto? Escolha sempre a favor do cliente desde que isso não afete a saúde financeira da sua empresa. Segundo: compreenda a situação. Para de presumir! Ouça atentamente o seu cliente, pergunte mais e fale menos. Por vezes o cliente acha que sabe e não sabe, mas por vezes ele sabe e você não sabe! Desça do seu pedestal e tente compreender os sonhos, anseios, medos e inseguranças que cercam o seu cliente antes de decidir pela sua empresa. Cada venda é um aprendizado. Aprenda com isso! Terceiro: faça as escolhas certas. Decidir certo é fácil. Difícil é arcar com as consequências. Pense se a sua escolha gera um CÍRCULO VIRTUOSO ou um CÍRCULO VICIOSO. Já notou que o correto muitas vezes é o chato, é o careta, o quadrado? Agir corretamente e ser fiel a bons princípios faz parte da cartilha de qualquer profissional de sucesso. Pense em quem você admira! Que tipo de escolhas ele faz para a sua vida? Quarto: ao obter a informação faça bom uso dela. A informação nunca esteve tão disponível e democratizada como hoje. Internet, livros, TV, cinema, rádios, revistas; enfim você hoje você tem acesso ao que décadas atrás era inimaginável. Mas informação não é poder. Transformar a informação em ação sim é poder. Essa é a diferença entre as pessoas de sucesso e as pessoas comuns. Elas fazem, persistem, erram, acertam, aprendem, sentem dor, caem, se levantam, mas de uma coisa eles nunca abrem mão: o direito de tentar fazer. Quem tenta, uma hora consegue. No fim podemos perceber que ser inteligente é uma questão de escolher bem. E você? Como andam as suas escolhas? Paulo Araújo é palestrante e escritor. Conheça mais em www.pauloaraujo.com.br . Contato: (41) 3267-6761, ou pelo e-mail contato@pauloaraujo.com.br Fonte: Padaria Moderna

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Padaria Monza – Central de produção, a “grande tacada”

Desenvolvimento e progresso com a marca da inovação fazem a diferença- A estruturação de uma Central de Produção pela Padaria Monza veio por meio do trabalho sério unido a muita dedicação. A história da empresa começou em 1983, com a compra da primeira loja, a Padaria e Lanchonete Santa Maria. Em 1992, foi a vez da Panificadora e Rotisseria Monza, adquirida e consolidada como Padaria Monza. Do surgimento da padaria até a realização da central de produção sempre houve a busca pelo investimento em melhorias. A parceria com a Márcio Rodrigues & Associados, desenvolvedora do projeto Propan, vem de longa data. Há mais de 10 anos caminham juntos em busca da inovação. Por sete anos, existiam apenas essas duas lojas. O proprietário Domingo Sávio lembra que o trabalho era bem ‘à moda antiga’. “Juntamente com a minha esposa, Meire Carvalho, passávamos sábados, domingos, feriados sempre no caixa da loja. Era muito trabalho e na época até os meus cunhados de Minas Gerais vieram para nos ajudar”, relembra o empresário. Domingos reconhece que existem dois momentos distintos, desde que começou a atuar com Panificação e Confeitaria. “Foi em 1999, que tomei conhecimento do Propan e imediatamente entrei em contato para participar. Nesse momento, o trabalho começou a ser mais profissional e menos amador”, explica. O resultado da parceria foi a evolução do Grupo e agregação mais lojas. Em dois anos (2001 e 2002) mais duas lojas foram inauguradas, uma em Itacibá e a outra em Jardim Penha, respectivamente. Em 2006, adquiriram a loja de Fradinhos, em 2008 a loja da Praia do Canto, somando um total de seis pontos de venda no estado do Espírito Santo. A solução foi criar uma central de produção. “Ao adquirir a 6ª loja, conseguimos centralizar a nossa produção de confeitaria e salgadinhos. Percebi que nossa grande ‘tacada’ seria investir em uma Central de Produção Própria. A partir daí, compramos a idéia, investimos e, mais uma vez, recebemos todo o apoio da Márcio Rodrigues & Associados para alcançar nosso objetivo”, esclarece o proprietário. Ele acrescenta que estudou muito sobre o negócio, visitou várias centrais de produção, recebeu orientação de consultores do Propan, até definir detalhadamente como seria essa centralização no Grupo Monza. “Foram dois anos de muita dedicação. Definimos a Central em 2008 e em 2010 ela já estava pronta. Hoje chegamos a 70% de produção centralizada. Como nosso objetivo é atingir os 100%, vamos investir em caminhões para transporte e em mais um túnel de congelamento. Acredito que até dezembro deste ano tenhamos totais condições de ter os 100% de produção centralizada para abastecer as nossas lojas”, explica Domingo Sávio. Para Meire Carvalho, outro ponto positivo conseguido através da Consultoria foi o interesse dos filhos pelo negócio. “Depois que meus filhos participaram do Curso de Formação de Multiplicadores e Consultores, o entusiasmo que eles têm com a panificação mudou. Eles compraram a idéia de padaria e trabalham com empenho e alegria”, afirma. Domingos relata que estão todos muito satisfeitos com a ideia da Central. “A grande vantagem da padronização dos produtos está na economia da produção. E, afirmo que o esforço em montar uma central de produção vale à pena. Com muita luta, dedicação e amor, podemos alcançar os resultados que esperamos”, salienta Domingos. Fonte: Revista Multiplicar.

Padarias têm 10 mil vagas abertas em São Paulo

LIGIA TUON- Padeiros, confeiteiros, chefs de cozinha e atendentes estão sendo procurados pelo setor de padarias. Segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Panificação e Confeitaria (Abip), há uma carência de pelo menos dez mil pessoas para essas funções na Grande São Paulo. A falta maior é na parte de produção de pequenas e médias empresas, que empregam hoje 32,4% dos funcionários do ramo. O gargalo no setor se dá, principalmente, pela falta de mão de obra qualificada, já que é uma área que se modernizou e cujo faturamento cresce mais de 10% ao ano desde 2007. “O setor é puxado pela oferta de novos serviços no setor alimentício”, explica Márcio Rodrigues, diretor técnico da Abip. “A grande tendência é que as padarias não vendam somente pão e leite. E sim café da manhã, almoço, produtos de adega e outros, de forma que fique mais conveniente para o consumidor.” De acordo com Rodrigues, a carência, principalmente, por padeiros, confeiteiros e chefs de cozinha cresceu tanto nos últimos dois anos que os salários dessas funções subiram 30%, em média. “Hoje, dependendo do tamanho da padaria e da sua localização, um funcionário do setor da produção pode ganhar até R$ 5 mil”, afirma o diretor da Abip. A tendência de as panificadoras se modernizarem para não perderem espaço do mercado, além de passar pelo obstáculo da mão de obra, inclui também o cuidado para não perder o foco do serviço. “Pelo menos 50% do faturamento da padaria tem de vir do que ela fabrica. Se perder o foco, perde também seu poder de concorrência e pode ser engolida pelos supermercados”, aponta o presidente da Abip, Alexandre Pereira. Fátima Oliveira Dias, proprietária da Panetteria ZN, padaria que fica na zona norte da capital há 16 anos, percebeu que seus clientes tinham novas exigências e, para acompanhá-los, teve de reformar seu estabelecimento. Em dois anos, ampliou o espaço da padaria de 50 m² para mais de 1.000 m² e investiu em novos serviços. “Hoje ninguém mais quer comprar pão e levar para casa. Quer comer aqui mesmo. Além de vender o pão, abrimos uma parte de restaurante que serve pizza, buffet e almoço”, conta a empresária. Segundo Fátima, o lucro da Panetteria ZN aumentou 200% nos dois últimos anos. Mas ela também teve que investir em outros diferenciais para o serviço. “O público se preocupa muito com o que está comendo. Por isso, criamos um programa de vida saudável, com a ajuda de nutricionistas. Com isso, fazemos muitos eventos, patrocinamos corridas e educamos as pessoas a se alimentarem de forma saudável.” Capacitação Para ajudar os empresários, o Sindipan oferece cursos de capacitação profissional pelo FUNDIPAN/IDPC - Instituto de Desenvolvimento da Panificação e Confeitaria (confira a programação de cursos do IDPC no site: http://www.fundipan.org.br). Outra boa dica são os cursos rápidos promovidos na Escola Móvel que percorre diversas regiões em São Paulo. Neste mês de fevereiro ela está montada no Mercado Municipal de São Paulo (confira a programação da Escola Móvel no link: http://www.sindipan.org.br/portal/files/agenda-escola-movel.jpg). Já para os profissionais que desejam se atualizar no preparo do pão francês, o Sindipan em parceria com o SENAI da Barra Funda desenvolveram o projeto PROPAP - Programa de Qualidade do Pão Francês. O projeto tem como objetivo oferecer cursos de qualificação e atualização profissional a todos os associados ao SINDIPAN. (Para informações sobre o treinamento entre em contato no (11) 3826-6766 falar com Denise do Treinamento). Fonte: Jornal da Tarde (com adaptações) – 10/02/2012

Os comportamentos essenciais do líder

Wilson Mileris- Como fechar a lacuna entre os resultados prometidos e os alcançados que os líderes buscam hoje nas empresas? O que faz exatamente um líder que está encarregado da tarefa de executar? Há quatro comportamentos essenciais que tornam o líder mais eficaz. 1) Conhecimento da sua equipe e da sua empresa Em empresas que não conseguem atingir os resultados prometidos, os líderes, em geral, não estabelecem um contato com a realidade do dia-a-dia. Eles recebem muita informação, mas permitem que sejam filtradas – apresentadas pelos seus subordinados diretos com suas próprias percepções, limitações e agendas ou coletadas por outros funcionários com suas próprias perspectivas. Os líderes não estão onde a ação está. Não estão envolvidos com a empresa, por isso não conhecem sua organização de forma abrangente, e seu pessoal não o conhece de verdade. 2) Autoconhecimento “Conhece-te a ti mesmo” frase atribuída a Tales de Mileto, um dos chamados 7 sábios da Grécia antiga e adotada por Sócrates como princípio e fim da sabedoria humana. Um grande número de líderes, com todos os requisitos e elementos para triunfar, não conseguem dominar a disciplina da execução. Apesar de terem capacidade, educação, talento e até uma personalidade marcante, não demonstram a firmeza emocional para lidar com a realidade do negócio e da organização ou fazer avaliações francas das pessoas que lideram. A firmeza emocional tem como principal fonte o autoconhecimento. Quando o líder se conhece ele aceita e lida com seus pontos fracos. Ele consegue ser firme e justo com as pessoas que não estão desempenhando bem suas funções e compreende a ambigüidade inerente de uma organização que se move rapidamente e é complexa. Como consultor presenciei vários líderes fracassarem por não adotarem a postura de serem firmes e justos na hora adequada. Um exemplo recente aconteceu numa distribuidora líder do seu segmento. O CEO tinha dois gerentes que se reportavam a ele. Um deles era responsável por 70 por cento do negócio da empresa, era um antigo e confiável colega, completamente leal ao CEO. Mas ele era hesitante e parcial em algumas decisões. Lá no fundo o CEO sabia disso, mas era incapaz de tomar a difícil decisão de dispensá-lo (não era a primeira vez que o CEO tinha de lidar com esse assunto e o deixou pendente; da vez anterior, outra pessoa “limpou a sujeira”). No final, o conselho ordenou que o CEO despedisse o gerente. Com isso, o poder passou para o conselho, e a conseqüência inevitável foi que o próprio CEO foi embora pouco tempo depois. Esse homem era inteligente e agradável às pessoas e conhecia o negócio. Mas não tinha inteligência emocional. Pelo contrário, tinha um bloqueio emocional que o impedia de lidar de forma honesta com a inadequação de seu gerente executivo. Os psicólogos sabem que algumas pessoas são limitadas, até mesmo incapacitadas, por bloqueios emocionais que as impedem de fazer as coisas que a liderança exige. Tais bloqueios podem levá-las a evitar situações desagradáveis, esquivando-se de conflitos, procrastinando decisões ou delegando sem fazer o acompanhamento devido. Na pior das hipóteses, podem levar o líder a humilhar os outros, sugar a energia e plantar a desconfiança. 3) Definição de Metas por Escrito As pesquisas sobre comportamento humano reconhecem e continuam a dar cada vez maior importância às práticas de planejamento e estabelecimento de metas como fatores de desenvolvimento pessoal. O que observei e constatei na minha vivência junto a vários empreendedores é que metas pré-estabelecidas são as forças mais influentes que atuam na motivação pessoal. Considerando que as empresas nascem e se desenvolvem em função das pessoas e que não conseguem ser mais poderosas e influentes dos que as pessoas que as representam, é lógico afirmar que as metas corporativas estão atreladas às metas pessoais dos seus líderes. O grande desafio dos líderes, nessa matéria, é compatibilizar as metas pessoais com as metas corporativas. Estabelecer prioridades é, no que tange às metas corporativas, o maior desafio que um executivo tem que enfrentar. Um líder que diz: “Tenho dez prioridades!” não sabe o que está falando – ele próprio não sabe quais são as mais importantes. Um líder eficaz precisa ter poucas metas e prioridades realistas que influenciam o desempenho geral da organização. Vou rever o caso de uma empresa que trabalhamos, onde a principal meta dela era sobreviver até que a demanda por seus produtos aquecesse novamente. Sua dívida era tão alta que ela esteve perto de violar os acordos com os credores. Nesse quadro, a prioridade máxima desta empresa era: Conservar o Caixa. Traduzindo: - manter os recebíveis e o estoque num mínimo, - vender os ativos que não são realmente necessários, - terceirizar a produção e - reduzir custos. Sua segunda prioridade era Concentrar-se nos Clientes para que pudesse construir uma base de receitas duradoura. Essas prioridades deveriam estar na cabeça de todos para influenciar os comportamentos e ações do dia-a-dia. Além de definir Metas claras, observei que os líderes que sabem executar comunicam suas prioridades de uma forma simples e direta. Eles falam simples e francamente sobre o que pensam. Eles sabem como simplificar as coisas de modo que os outros possam entendê-las, avaliá-las e agir sobre elas, de modo que aquilo que é dito por eles se torne senso comum. 4) Ampliar as habilidades das pessoas através do Feedforward É preciso maturidade para reunir as suas habilidades gerenciais e compartilha-las, sem egoísmo, com sua equipe, para vocês poderem ser grandes... juntos. Ampliar as habilidades dos integrantes da sua equipe é, fundamentalmente, orientar, educar, treinar, enfim compartilhar. Lembre-se que um líder só atinge esse status porque adquiriu muito conhecimento e experiência – em alguns casos até mesmo sabedoria – ao longo do caminho. Uma das partes mais importantes de seu trabalho é passá-los para a próxima geração de líderes. É assim que você amplia as habilidades de todos na organização, individual e coletivamente. Entendemos que a forma mais eficiente de orientar é observar uma pessoa em ação e então adotar o feedforward. Feed, como mecanismo alimentador e Forward, significando para frente, futuro. O feedforward joga luzes para questões do tipo: - O que posso fazer para ter melhor performance de hoje em diante? - O que posso fazer para ter melhores comportamentos de hoje para frente? - O que posso fazer hoje que iniciará um processo de mudança com ótimos resultados no futuro? - Que pequenas ações posso realizar hoje, e amanhã e depois de amanhã… O que o somatório dessas ações vão me propiciar no futuro? Os líderes mais eficientes na arte de executar são orientadores positivos. Por exemplo: O João é bom colaborador porém é um pouco lento na execução das suas tarefas. Como abordar esse assunto e ampliar as habilidades do João? Abordagem positiva: “João, você está fazendo um bom trabalho no seu setor. Você realmente está cuidando de todos os detalhes. Parabéns por isso! Entretanto, vejo que estamos um pouco atrasados na programação do mês. Você tem alguma idéia para você terminar o trabalho do seu setor dentro do prazo?” Outro exemplo: Estimular a Kátia a ser mais criativa. “Kátia. Você realmente conseguiu dominar o seu departamento. Considero seu trabalho de muito bom nível. Kátia, considerando o conhecimento que tem da área, tem alguma sugestão para ampliarmos as suas atribuições ou responsabilidades, para você poder contribuir mais para a eficiência da nossa organização?” A habilidade de dar orientação é a arte de questionar. Fazer perguntas objetivas força as pessoas a pensar, a descobrir e a buscar soluções. O treinamento é uma parte importante na ampliação das habilidades das pessoas. Segundo uma pesquisa feita pela McKinsey com 1.000 companhias americanas e apresentada pela revista Exame do dia 13 de abril de 2005, o desenvolvimento de subordinados figura como uma das principais atividades em que os diretores gostariam de gastar mais tempo. Desenvolver colaboradores é a essência da ampliação das habilidades pela orientação. Em suma, se um líder quiser dominar os comportamentos essenciais de um líder, tem que reunir essas quatro habilidades para executar com consistência. Ele precisa aprender como combinar suas habilidades às de todos os outros na sua equipe. Todos, na equipe, precisam se envolver. Não pode haver nenhum peso morto – é muito pesado... e custa muito caro. Prof. Wilson Mileris,www.mileris.com.br ou entre em contato pelo telefone (11) 2373-0965. Fonte: Padaria Moderna.

Novas lentes para os negócios

Carlos Lamberti Júnior- O início de todo novo ano nos motiva a buscar mudanças e refletir sobre tudo o que deixamos de fazer no ano que passou. No mundo dos negócios não é diferente. E nesse mundo corporativo globalizado e frenético que estamos vivendo as reflexões nos levam a pontos bastante interessantes e nos fazem perceber que nada mais se faz sozinho, que a co-criação é uma realidade e que cada vez mais temos que oferecer experiências únicas aos nossos clientes. Sendo assim é imperativo enxergar seu negócio de forma diferente nesse novo ano. Para isso que tal utilizar lentes diferentes para lhe ajudar? É isso mesmo, embora não tenham nada a ver com correção da miopia, hipermetropia ou a famosa presbiopia (vista cansada), essas lentes se adaptam muito bem nos usuários que queiram enxergar novos cenários para a atuação de seus negócios. E, para isso, experimente iniciar usando a primeira lente, a lente para Desafiar as Ortodoxias. Isso mesmo! Você como empreendedor inovador deve cada vez mais trazer os dogmas à tona e questionar pontos como, por exemplo, se o seu preço de venda é a variável mais importante para sua área comercial. Buscar não se contentar com o que está aí, mesmo que reconhecidamente bom, e ir aos extremos buscando melhorar seu desempenho, seu produto ou seu serviço de forma incansável e por fim, esquecer o “ou” desnecessário aos clientes, procurando o “e” que vai encantá-los e atendê-los no que tangem as suas necessidades. Que o diga a indústria automobilística com os novos entrantes oferecendo seus carros a um super preço com direção hidráulica, rodas, trio elétrico, banco de couro e ar condicionado... Entenderam? Depois coloque a segunda lente, a lente para Aproveitar Descontinuidades, ou seja, exercite seu olhar para mirar onde ninguém procura e analisar sutis pontos que seus concorrentes desprezam. Busque dessa forma aguçar o entendimento se seu setor pode sofrer mudanças com alguma tendência que começa a despontar e dessa forma se preparar e sair na frente, potencializando novas oportunidades. Agora faça uma troca e se adapte à terceira lente, a lente para Alavancar Competências, que ajudará você a enxergar sua empresa como um grande reservatório de competências e ativos estratégicos, que uma vez identificados e bem combinados podem gerar uma mistura bombástica, fazendo sua empresa bombar, literalmente. Por fim, utilize a quarta lente, a lente para Identificar Necessidades Desarticuladas, ou melhor, a lente dos inovadores que conseguem mostrar aos clientes produtos e serviços que nem eles sabiam que precisavam – essa é uma lente fundamental, que pode fazer toda a diferença quando se fala em sair na frente para ganhar novos mercados e obter lucros fantásticos. É isso aí pessoal, como em todos os anos, o crescimento de seu negócio depende muito da sua visão e com certeza essas lentes podem ajudá-lo a enxergar mais longe. *Carlos Lamberti Júnior é engenheiro civil pela FAAP-SP, pós-graduado em Engenharia Econômica pela UNISANTA-SP, pós-graduado em Gerenciamento de Projetos pela FGV-RJ e pós-graduado em Gerenciamento de Habitat de Inovação pela FIA-SP, professor universitário, com experiências internacionais nas áreas de empreendedorismo e inovação nos EUA, Europa e Israel, sócio da Jointech Serviços e consultor da Great Group (www.greatgroup.com.br). Fonte: Padaria Moderna.

Desafios na gestão de pessoas

Julio Amorim- Em outubro de 2011 atingimos a menor taxa de desemprego: 5,8%. Esta marca é excelente, pois retornamos ao mesmo patamar de novembro de 2010 - o que mostra o aquecimento real da nossa economia. Enquanto alguns setores sofrem com a escassez de mão de obra qualificada e, com isso, impõem um contraponto ao seu desenvolvimento em meio a demandas de oportunidades geradas por uma economia estabilizada e em expansão, outros segmentos sofrem escassez de mão de obra básica. Uma pesquisa recente realizada pela Capital Humano observou que a maioria dos participantes (73% dos entrevistados) alegou ter dificuldades na contratação de mão de obra qualificada, indicando a necessidade de aumentar salários para os mais experientes em determinadas situações. Além disso, o turn over (rotatividade pessoal) vem aumentando consideravelmente. Isso ocasiona custos de desligamentos, perdas com investimento de treinamento, falta de engajamento e problemas internos com integração. Com base nestes resultados chegou a hora de repensar algumas práticas como adequar salários, implantar e rever: o pacote de benefícios, o sistema de avaliação profissional, o feedback para pontos positivos e de melhoria, além de aperfeiçoar os processos de treinamento, melhorar a comunicação com os funcionários, estudar políticas de participação variável, alinhar os líderes, bem como os programas de participação social, integrações internas e valorização do ser humano como ponto efetivo no resultado empresarial. O que você esta fazendo sobre isso agora? Seria importante uma reavaliação total sobre os itens que motivam seus funcionários e o que realmente faz a diferença em seu ambiente de trabalho. Uma dica importante é que os números financeiros, ou seja, os valores de pagamentos relativos aos salários são apenas o sétimo item na ordem de prioridades dos fatores que fazem com que os funcionários se mantenham nas empresas. Neste inicio de ano aproveite para alinhar os lideres e os liderados, a políticas eficientes de retenção e, com certeza, isso fará uma grande diferença em alguns pontos percentuais nos resultados líquidos ao final de 2012. Julio Amorim é graduado em engenharia industrial elétrica pela Universidade Santa Cecília com especialização em auditores internos pela Fundação Carlos Alberto Vanzolini (USP) e MBA em gestão estratégica em tecnologia pelo Instituo de Pesquisas Tecnológicas (USP) e diretor do Great Group – www.greatgroup.com.br, consultoria especializada em gestão empresarial e planejamento estratégico. Fonte: Padaria Moderna.

Fornos de padaria terão regulamentação

O Inmetro vai estender o uso da Etiqueta Nacional de Conservação de Energia para informar o consumo e a eficiência energética dos fornos elétricos comerciais, com objetivo de prevenir acidentes e estimular o setor industrial a produzir equipamentos de padaria mais eficientes. As propostas foram publicadas no dia 11 de janeiro, no Diário Oficial da União e ficarão em consulta pública por 60 dias, encerrando-se o prazo em 12 de março de 2012. Os equipamentos, presentes em 80% das quase 63 mil padarias que existem no país, são responsáveis por cerca de 15% dos custos de manutenção dos estabelecimentos que, em sua maioria (cerca de 96%), são pequenas empresas. A criação de um programa de etiquetagem de fornos elétricos de padaria foi apresentada pelo Sebrae, em conjunto com a Abiepan (Associação Brasileira da Indústria de Equipamentos para Panificação, Biscoitos e Massas Alimentícias) e Abip (Associação Brasileira da Indústria da Panificação e Confeitaria), que realizou uma pesquisa na qual ficou constatada que o consumo energético de estabelecimentos como as padarias tornou-se uma das principais preocupações do panificador, devido ao grande custo que representa no estabelecimento. A pesquisa mostrou que na composição de todos os gastos, a energia elétrica corresponde, em média, a 30% desse total, tendo como grande vilão o forno elétrico. O programa tem caráter estratégico para o setor panificador, tendo em vista que fornos mais eficientes podem representar até 30% a menos de consumo de energia elétrica. A pesquisa indica que o gasto médio de uma padaria de pequeno, médio e grande portes, por exemplo, é de R$ 2.038,10, R$ 6.147,00 e R$ 10.000,00 por mês. Extrapolando os valores médios de consumo energéticos para todas as padarias do país, o estudo chegou a um valor de 5,28 bilhões KW / ano, considerando o mapeamento de 53 mil padarias, feito anteriormente pela instituição. Em mapeamento posterior, a Abip levantou o número de 63 mil padarias, o que elevaria ainda mais a estimativa total do consumo energético das padarias. Na mesma pesquisa, levantou-se também que cerca de 75% das padarias utilizam fornos elétricos. "Com esses números, acreditamos que a economia de energia conseguida pelo novo programa pode beneficiar não apenas os empresários, mas principalmente o bolso dos consumidores, já que o custo de fabricação dos pães pode ser bastante reduzido", afirma Marcos Borges, coordenador do Programa Brasileiro de Etiquetagem do Inmetro. Segundo os dados do Anuário da revista Padaria Moderna, 23,48% dos fornos elétrico possuem menos que dois anos, 30,36% possuem entre 3 a 5 anos, 28,01% possuem de 6 a 10 anos e 18,15% possuem mais de 10 anos. A partir desses dados, conclui-se que 76,52% possuem mais de 3 anos e 46,16% mais de 6 anos, o que implica num maior consumo de energia, uma vez os fornos mais antigos tendem a consumir mais energia. Além de influenciar a decisão de compra de quem vai adquirir o forno – nesse caso, o empresário panificador – o programa tem como objetivo estimular o desenvolvimento de equipamentos mais eficientes. É uma corrida pelo melhor produto. Isso deverá incentivar a substituição gradual dos equipamentos mais antigos, afinal, 70% dos fornos elétricos hoje em operação têm mais de oito anos de uso. E idade avançada, nesse caso, significa menos eficiência. Serão avaliados também os seguintes requisitos de segurança: limite de temperaturas máximas do aparelho e do ambiente; simulação de uso para avaliar se desgastes comprometem a segurança; possibilidade de acesso às partes perigosas; riscos de incêndio e danos mecânicos durante o funcionamento; e proteção contra choque elétrico. Fonte: Padaria Moderna.

Padarias faturaram R$ 63 bilhões em 2011

Um dos principais motores da economia brasileira, o segmento da panificação registrou vendas de R$ 62,99 bilhões em 2011, o que representa um crescimento de 11,9% em relação aos R$ 56,3 bilhões faturados em 2010. “A panificação está vivendo um processo de crescimento sustentado, que pode ser constatado pelo ritmo de expansão de seus negócios nos últimos anos, superior aos dois dígitos”, diz o presidente da Associação Brasileira da Indústria da Panificação e Confeitaria (Abip), Alexandre Pereira. Como resultado desse crescimento, a participação do setor de panificação no Produto Interno Brasileiro (PIB) brasileiro saltou de 1,53% de 2010 para 1,66% em 2011. O PIB de 2010 foi de R$ 3,674 trilhões e o de 2011 foi de 3,784 trilhões. Da mesma forma, o número de empregos criados pelas padarias também registrou aumento. Grande empregadora de mão de obra, a panificação abriu 21 mil novos postos de trabalho, o que representa um aumento de 2,8%. “O setor é responsável hoje por 779 mil empregos diretos e 1,8 milhão indiretos”, diz Alexandre Pereira, lembrando que a grande maioria dos negócios é constituída por micro ou pequenas empresas que respondem por um número significativamente alto de postos de trabalho. Do universo total das padarias nacionais, 32,4% emprega de 13 a 16 funcionários. Em segundo lugar, com participação de 24,3%, figuram as padarias que empregam de 17 a 23 funcionários. “Esses percentuais demonstram a grande importação sócio econômica da panificação brasileira”, diz o presidente da entidade. Paralelamente, o fluxo de clientes subiu 2,3%, para 43,23 milhões de brasileiros que frequentam as padarias diariamente. “A padaria tornou-se o grande centro de conveniência do brasileiro”, diz o presidente da Abip. De fato, o setor soube modernizar-se, oferecendo serviços de self-service, delivery, refeições, sopas, produtos de adega, hortifrútis, atendendo às exigências do consumidor. Exemplo dessa diversificação é o o crescimento da participação das padarias no food service no Brasil. Em 2011 o setor representou 36,05% do faturamento de R$ 89,1 bilhões do food service. Fonte:Padaria Moderna.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Padaria é interditada por poluição em Recife

A Secretaria de Meio Ambiente de Recife, PE, realizou nesta terça-feira (10), a operação “Fumaça Limpa”. A ação, que foi acompanhada pelo secretário Marcelo Rodrigues, interditou uma panificadora situada na Praça Maciel Pinheiro, na Boa Vista. O estabelecimento comercial, que leva o mesmo nome do bairro, teve suas atividades interrompidas por funcionar sem licença de operação e por poluição atmosférica. Outras quatro padarias foram autuadas pela operação. A interdição da Panificadora Boa Vista aconteceu depois de uma fiscalização no mês de agosto e duas autuações, ocorridas em setembro e outubro de 2011. O prazo dado ao comerciante da padaria foi estabelecido para que fosse providenciada a licença ambiental e instalado um filtro, equipamento necessário para evitar que a fumaça provocada pelas atividades comuns ao negócio afetasse a qualidade do ar e, consequentemente, a condição de vida dos moradores e transeuntes da localidade. Para o secretário de Meio Ambiente, o intuito da operação é regularizar as situações que não estão de acordo com o Código do Meio Ambiente e Equilíbrio Ecológico da Cidade do Recife (Lei 16.243/set.96). “A intervenção segue uma radiografia feita a partir dos comércios cujas atividades são consideradas potencialmente poluidoras. Nossa intenção é a legalização desses estabelecimentos, mas não queremos que as pessoas percam seus empregos, nem que o comércio tenha suas atividades definitivamente encerradas. Queremos, sim, que a população não sofra as penalidades de um comércio que funciona irregularmente e os comerciantes se enquadrem e passem a atuar de maneira legal”, explicou Rodrigues. A operação “Fumaça Limpa” fiscalizou ainda outras quatro padarias do Recife, todas situadas no Centro e Zona Oeste, que foram autuadas por poluição atmosférica. “Nossas ações de monitoramento não têm prazo de término. Entendemos que vamos dar continuidade a esse processo que envolve, em muitos casos, a modernização das panificadoras para que não sejam ocasionados danos ao meio ambiente, nem à população, que é o compromisso da gestão. Seremos justos com quem já está cumprindo com a legislação, portanto seguimos com nossos trabalhos”, enfatizou o secretário. Exigências - Para o funcionamento das panificadoras, a Secretaria de Meio Ambiente exige licença ambiental, a utilização de madeira certificada, instalação de caixas de gordura e filtros de ar e/ou água. As padarias, se autuadas, recebem multas que variam de cinquenta a cinco mil reais, podendo vir a ter suas atividades encerradas caso não estejam adequadas às questões normativas. O presidente do Sindicato dos Panificadores, José Cosme da Silva reuniu-se na manhã desta quarta-feira (11) com o secretário, para ouvir as exigências e negociar prazos para os estabelecimentos. Fonte:Padaria Moderna