terça-feira, 31 de agosto de 2010

"ORIENTAÇÃO VOCACIONAL" - PALESTRA COM UM TÉCNICO DE ALIMENTOS


Essa ação é voltada para os alunos que pretendem ingressar nos Institutos Federais. As escolas envolvidas (JHD e IMJCF) promovem parcerias com técnicos recém formados do Instituto Federal do Rio Grande do Norte, do Campus de Currais Novos, que orientam os discentes através de Workshops vocacionais, pressupondo esclarecimentos acerca dos cursos oferecidos e suas funções específicas. O primeiro workshop foi ministrado pelo Técnico em Alimentos Airon Batista, grande parceiro do nosso trabalho.

Fonte: serprofessorumexerciciodiario.blogspot.com

domingo, 29 de agosto de 2010

Falta de padeiros faz empresários colocarem a mão na massa

Publicado em 21/08/2010 às 14h27

Mercado precisa de ao menos dez mil padeiros devido ao crescimento do setor

A falta de padeiros com experiência profissional tem feito proprietários de estabelecimentos colocarem a mão na massa, ou seja, irem para a cozinha fabricar os próprios pães.

O motivo é que hoje o mercado de trabalho precisa não só de profissionais que saibam fazer um pão francês, mas também produtos especiais, como pães doces, bolos e outros atrativos que o consumidor procura.

Para quem estiver de olho nas oportunidades do setor, vale a pena correr atrás porque os salários são atraentes. Segundo o presidente do Sindicato, um confeiteiro de uma padaria bem localizada e famosa pode ganhar até dez salários mínimos na capital paulista – R$ 5.100.

De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Panificação e Confeitaria faltam cerca de dez mil padeiros por todo o país e a previsão é de que o setor cresça, só neste ano, pelo menos, 13%. O Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial) montou até uma padaria móvel para ajudar na qualificação de trabalhadores moradores de regiões distantes.

Fonte: R7.com

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Qualificação é desafio para as panificadoras


Padarias englobam outros serviços e contratam mais profissionais


Por Dháfine Mazza
Da Redação

Dispensar um pão quentinho e crocante no café da manhã é uma tarefa difícil para muita gente, afinal, o alimento agrada ao paladar e fornece energia para as pessoas há milhares de anos. Produto principal das padarias brasileiras, o pão divide hoje espaço com outros alimentos e serviços, resultado das novas necessidades dos consumidores, que desejam cada vez mais refeições rápidas e saborosas. Assim, as padarias de todo o País estão se adaptando para essa nova realidade de mercado, incluindo no menu de produtos e serviços o café da manhã, almoço self-service, lanches e sopas. Com essa nova tendência, mais empregos são criados no setor, que esbarra na falta de qualificação de mão-de-obra para preencher as vagas existentes.

De acordo com o diretor executivo da Associação Brasileira da Indústria da Panificação e Confeitaria (Abip), Giovani Mendonça, existem hoje no Brasil cerca de 10 mil vagas para padeiros, com salários que podem chegar a R$ 3 mil. O diretor afirma que, nos últimos quatro anos, as panificadoras brasileiras contrataram 100 mil profissionais, entre padeiros, confeiteiros, ajudantes de cozinha, atendentes e gerentes de loja. No entanto, faltam profissionais qualificados para assumir novas vagas em diferentes regiões do País.

No Ceará, essa realidade não é diferente. Segundo o presidente do Sindicato das Indústrias de Panificação e Confeitaria do Ceará (Sindipan), Lauro Martins, as padarias de Fortaleza estão se adaptando rapidamente a esse novo modelo de mercado e necessitando contratar mais profissionais, mas ainda existe uma carência muito grande de padeiros e confeiteiros qualificados, bem como de trabalhadores para atendimento. “O principal desafio do setor é encontrar mão-de-obra qualificada, que saiba confeccionar produtos de qualidade e também possua noções de gerenciamento, como planejamento, organização, disciplina e interação com a administração da panificadora”, afirma.

A necessidade de mão-de-obra é ressaltada pelo vice-presidente Regional Nordeste da Abip, Ricardo Sales, para quem essa carência de profissionais qualificados tem tornado o dia a dia das panificadoras extremamente difícil. “A necessidade é muito grande no Ceará e em todo o País, o que tem dificultado as atividades do setor. Atualmente, a panificação gera cerca de 30 mil empregos diretos no Ceará, mas precisamos de mais profissionais”, diz.

PARCERIAS
Para minimizar o problema, o Sindipan firmou parcerias com instituições para capacitar novos padeiros e confeiteiros. Há dois anos, o sindicato trabalha em conjunto com o Lar Fabiano de Cristo, instituição filantrópica que ajuda famílias carentes, para formar profissionais oriundos das comunidades atendidas pela instituição. Neste período, foram realizadas quatro turmas de padeiro e confeiteiro, capacitando cerca de 60 pessoas. “Utilizamos a padaria da instituição para realizar o treinamento. Após o curso teórico e prático, os alunos do curso fazem estágio de 30 dias nas padarias e muitos acabam sendo contratados”, explica Lauro Martins.
Neste ano, o sindicato também firmou parceria com o Centro Educacional da Juventude Padre João Piamarta para formar padeiros e confeiteiros. “Fizemos algumas alterações na estrutura da padaria do Piamarta e devemos começar a primeira turma do curso neste segundo semestre”, diz Martins.

O Sindipan também possui parceria com o Senac (Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial) e com o Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas). Para o presidente do sindicato, essas parcerias são importantes para qualificar também os empresários e outros funcionários do setor.

CURSOS EM ALTA
O Senac Ceará oferta dois cursos na área: “Formação de Confeiteiro” e “Padeiro e Confeiteiro”. De acordo com a consultora técnica de gastronomia do Senac, Louise Benevides, os dois cursos apresentam características diferentes, mas ambos são muito procurados. O curso “Formação de Confeiteiro” possui 530 horas/aula e é mais voltado para a confecção de produtos sofisticados, como esculturas de açúcar e chocolate. Já o curso “Padeiro e Confeiteiro”, com 230 horas/aulas, forma profissionais para confeccionarem produtos mais tradicionais da área de panificação. Por ano, são ofertados em Fortaleza duas turmas de cada um dos cursos.

Segundo Benevides, o curso de Padeiro e Confeiteiro tem um procura maior no interior do Ceará. Após a conclusão do curso, os alunos do Senac entram no banco de oportunidades da instituição e, quando as empresas solicitam, são encaminhados para a realização de estágio em padarias. “A aceitação desses profissionais é muito boa, pois o mercado é carente de mão-de-obra qualificada nesse setor”, afirma.

O SETOR
De acordo com um levantamento realizado pelo Programa de Apoio à Panificação (Propan), em 2009, o setor de panificação brasileiro registrou um crescimento de 12,61% nas vendas. A ampliação das vendas foi impulsionada pelo maior consumo de produtos de fabricação própria e de produtos relacionados ao foodservice. O aumento na lucratividade possibilitou a geração de mais de 30 mil postos de trabalho. O faturamento do setor no ano passado chegou a R$ 49,52 bilhões, contra R$ 43,98 bilhões em 2008. Já o aumento no número de frequentadores das lojas registrou crescimento de 1,70%, passando de 40,42 milhões de pessoas em 2008 para 41,11 milhões em 2009.

São Paulo é o estado brasileiro com o maior número de padarias: 12.764. Em seguida, aparece o Rio de Janeiro, com 7.400 estabelecimentos. O Ceará ocupa a 14° no ranking dos estados com o maior número de padarias, possuindo 1.363 panificadoras. Desse total, cerca de 800 panificadoras estão localizadas em Fortaleza.

Fonte: www.oestadoce.com.br

Procura-se padeiro

Falta de padeiros vira gargalo e gera guerra entre empresas

Victor Martins
Publicação: 28/07/2010 15:23
O mercado de trabalho aquecido e a mão de obra escassa no Brasil está afetando a fabricação do popular pãozinho francês. Cerca de 20 mil vagas para padeiro estão abertas em todo o país e os comerciantes não conseguem fechar esse buraco.

Segundo a Associação Brasileira da Indústria da Panificação e Confeitaria (Abip), a falta de profissionais se tornou uma amarra para os empresários do ramo e, em algumas regiões, demora-se de três a quatro meses para se encontrar um padeiro. A profissão, que já foi considerada um subemprego e tem como salário base 2,5 salários mínimos, galgou degraus no ranking dos rendimentos e hoje oferece ganhos que podem chegar a R$ 3 mil.

De acordo com dados da Abip, nos últimos quatro anos foram contratados cerca de 100 mil profissionais panificadores. Entre eles padeiros, auxiliares de cozinha e confeiteiros. As regiões Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste são as que mais demandam essa mão de obra. "Apenas a grande São Paulo absorveria 10 mil desses trabalhadores", estimou o presidente da associação que representa o setor, Alexandre Pereira Silva.

Na avaliação de Pereira, o mercado está extremamente aquecido e o ramo de padarias muito concorrido. "Não há mais espaço para improviso", alertou Pereira. Com a dificuldade em encontrar trabalhadores bem preparados, os salários desses profissionais têm disparado — ultrapassaram o salário base de até 2,5 salários mínimos para cerca de R$ 3 mil.

Em alguns mercados, esse valor pode ser ainda maior. "Em Belo Horizonte (MG) tem padeiro sendo disputado com ofertas acima de R$ 4 mil", afirmou Pereira. "Em Brasília, eu tenho relatos de padarias que tiveram de adiar a inauguração em quatro meses porque não encontravam um bom padeiro. Isso é um problema nacional", acrescentou.

A despeito dessa guerra por padeiros e dos salários em escalada, os preços dos produtos ainda não foram afetados e, em alguns casos, ficaram mais baratos. Com o surgimento na nova classe média, o mercado consumidor de pães no Brasil, que já era forte, ficou ainda maior.

Enquanto alguns custos aumentaram para os empresários, eles tiveram ganho de escala com vendas cada vez maiores. E os avanços salariais dos profissionais de panificação foram absorvidos por esse faturamento crescente. Nos últimos 12 meses, a inflação oficial bateu a casa dos 3%, já o custo dos panificados, subiu apenas 1,2%.

Fonte: Correio Braziliense

Trabalho: Paraná precisa de 5 mil padeiros


Número foi estimado pelo presidente do sindicato do setor, Wilson Felipe Borgmann. Salário começa em R$ 1 mil

As padarias do Paraná tem vagas para, pelo menos, 5 mil padeiros, segundo análise do presidente do Sindicato de Confeitarias e Padarias do Paraná, Wilson Felipe Borgmann. A afirmação rebate os dados de que faltariam no Brasil cerca de 10 mil padeiros, divulgada ontem pelo diretor executivo da Associação Brasileira da Indústria da Panificação e Confeitaria (Abip), Giovani Mendonça. “Certamente a falta de padeiros profissionais é muito maior. Esses 10 mil seriam uma projeção bastante otimista”, afirmou Borgmann, que ontem estava em São Paulo para participar da 17ª edição da Feira Internacional de Panificação, Confeitaria e do Varejo Independente de Alimentos (Fipan).
A média salarial paga no Paraná para um padeiro profissional, com formação formal e não apenas prática, é de R$ 1000, mas em outros estados, como São Paulo, o salário pode chegar a R$ 3 mil. No entanto, segundo Borgmann, o mercado é muito carente deste tipo de profissional. “Temos muitos padeiros que, entram nas panificadoras como auxiliares, ai aprendem a fazer o pão francês e acham que isso os torna padeiros”, argumenta.


Borgmann conta que além do pão francês um padeiro tem de fazer diversos pães e, principalmente, conhecer a farinha de trigo. “Cada tipo de farinha é adequada para determinados tipos de pães e o bom padeiro sabe reconhecer isso”, explica. Esse domínio o padeiro Paulo Zaiaz, de 55 anos, tem de sobra. Há 30 anos na profissão, só na Mister Pão, que fica no bairro Juvevê, da qual Borgmann é dono, são 25 anos.
Mendonça, da Abip, complementa ainda afirmando que os interessados nesses empregos precisam reunir qualidades gerenciais como planejamento, organização, disciplina e interação com a administração da panificadora. “O profissional que cuida dos fornos precisa entender qual o produto tem mais saída e inovar”, explica Giovani Mendonça, diretor executivo da Associação Brasileira da Indústria da Panificação e Confeitaria (Abip).
Segundo ele, nos últimos quatro anos, as panificadoras brasileiras contrataram 100 mil profissionais, entre padeiros, confeiteiros, ajudantes de cozinha, atendentes e gerentes de loja. Mas faltam profissionais qualificados para assumir vagas nas regiões Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste.
Nas escolas do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), a formação de um profissional com os requisitos exigidos pelo mercado leva em torno de um ano e meio. Neste tempo, ele aprende a fazer pães, biscoitos, bolos, doces, tortas, sorvetes e outros produtos de panificação e confeitaria. Também é preparado para atuar no planejamento, coordenação, orientação e controle de ações relacionadas ao fluxo de materiais e processos de produção.


O curso técnico no Senai tem uma duração média de 850 horas, além de 300 horas de estágio supervisionado em empresas. Em 2009, os cursos de panificação e confeitaria do Senai receberam um total de 20.556 matrículas no Brasil.
Concurso — Foi no Centro de Formação Profissional Gustavo Paiva do Senai em Maceió que o jovem Wagner de Mendonça Amorim se formou em 2009. Hoje, ele está entre os três melhores padeiros do país e representará o Brasil na categoria pães artísticos da etapa América da Copa do Mundo de Panificação Louis Lesaffre, que ocorrerá de 26 a 29 de setembro, em Las Vegas, nos Estados Unidos.
Na quinta-feira, 15 de julho, Wagner foi um dos vencedores da etapa brasileira da Copa do Mundo de Panificação Louis Lesaffre, que reuniu 18 padeiros de todo o país, em Brasília. Também participarão do concurso em Las Vegas, os outros dois vencedores da fase nacional: Cristiano da Silva Meirelles, do Paraná, na categoria baguetes e pães especiais, e Aldo Jesus Santos, do Espírito Santo, na categoria pães doces confeitados e massas folhadas.

Fonte: www.bemparana.com.br

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

UMBU!! Huuuumm? Só no semiárido!


UMBU


Nome Científico: Spondias tuberosa Arruda Câm.

Família Botânica:Anacardiaceae

Características Gerais: Umbuzeiro e mangueira pertencem à mesma família. São uma espécie de primo pobre (umbu) e primo riquíssimo (manga) . Sob o sol intenso do semi-árido nordestino, têm habitado espaços tão diferentes e engendrado histórias tão diversas, que parecem destinados a serem ignorados totalmente. O umbuzeiro é a “árvore sagrada do sertão”, que se presta a exploração extrativa de seus frutos por famílias de pequenos produtores das áreas rurais da região. A manga, ao contrário, baseada em processos de produção altamente tecnificados, incrementa circuitos comerciais competitivos, insere a economia da região em mercados dinâmicos, até mesmo no âmbito internacional.



Fonte: todafruta

Anvisa proíbe comércio de sal de cozinha

11 de agosto de 2010

Estão proibidos a distribuição e comércio do Sal Refinado Iodado, da marca Garça, lote 07/09. O alimento apresentou teor de iodo inferior ao limite mínimo estabelecido para consumo humano, que corresponde a 20 miligramas por quilo de alimento. Após análise, foi constatado, também, presença de fragmento de metal no produto.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou, ainda, a suspensão da distribuição e comércio do produto “Complexo F”. Fabricado pela empresa Natureza Y Harmonia, com sede em Sergipe, o produto é vendido como novo alimento, mas não comprovou sua segurança de uso e não tem registro na Anvisa.

As medidas foram publicadas no Diário Oficial da União desta quarta-feira (11).


Fonte: Anvisa

Brasil Profissionalizado

Apresentação

O programa Brasil Profissionalizado visa fortalecer as redes estaduais de educação profissional e tecnológica. A iniciativa repassa recursos do governo federal para que os estados invistam em suas escolas técnicas. Criado em 2007, o programa possibilita a modernização e a expansão das redes públicas de ensino médio integradas à educação profissional, uma das metas do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE). O objetivo é integrar o conhecimento do ensino médio à prática.



Mais de R$ 500 milhões já foram repassados pelo Ministério da Educação para estimular a implementação de ensino médio integrado à educação profissional nos estados. O dinheiro deve ser empregado em obras de infraestrutura, desenvolvimento de gestão, práticas pedagógicas e formação de professores. Até 2011, o programa investirá recursos da ordem de R$ 900 milhões aos estados e municípios que ofertam educação profissional no país.



O Brasil Profissionalizado leva em consideração o desenvolvimento da educação básica na rede local de ensino e faz uma projeção dos resultados para a melhoria da aprendizagem. Um diagnóstico do ensino médio contém a descrição dos trabalhos político-pedagógicos, orçamento detalhado e cronograma das atividades. O incremento de matrículas e os indicadores sociais da região, como analfabetismo, escolaridade, desemprego, violência e criminalidade de jovens entre 18 e 29 anos também são analisados.



Como participar do programa

1º passo: Assinar o Compromisso Todos pela Educação - Decreto n° 6094/97

2º passo: O secretário estadual de educação ou secretaria afim devem formalizar à Setec sua intenção de participar do programa. No mesmo documento deve constar o nome e o CPF dos responsáveis pela execução do Brasil Profissionalizado no estado. Os dados serão cadastrados no Simec, plataforma em que serão inseridos o diagnóstico e a elaboração do plano de expansão e melhoria da educação profissional.

3º passo: A secretaria estadual solicita ao MEC a presença de um técnico para orientar na realização do diagnóstico e elaboração do plano.

4º passo: Finalizado o diagnóstico e elaborado o plano, este será enviado para análise da Setec.

5º passo: Após análise global do plano pela Setec, as ações aprovadas são encaminhadas para celebração de convênio junto ao FNDE ou para atendimento via assistência técnica.


Palavras-chave: Brasil profissionalizado, educação profissional, tecnológica, PDE, plano de desenvolvimento da educação, programas e ações.

Veja o repasse por Estado

UF/RECURSOS

CE R$ 231.257.684,82
PR R$ 199.347.787,00
RN R$ 124.121.934,23
PE R$ 89.005.346,35
PA R$ 82.139.361,98
MT R$ 78.948.848,86
MG R$ 76.713.130,73
BA R$ 72.197.936,20
MS R$ 67.450.380,68
SC R$ 66.482.059,80
SP R$ 65.304.573,16
AC R$ 56.492.595,40
RS R$ 54.051.199,53
PI R$ 49.574.854,32
SE R$ 46.144.826,89
GO R$ 45.072.761,48
MA R$ 39.149.832,82
TO R$ 32.393.124,49
PB R$ 28.194.952,13
AL R$ 18.428.542,27
RR R$ 5.123.213,18
ES R$ 3.122.844,33

TOTAL:R$ 1.538.532.367,95



Fonte: MEC

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Franquia: um bom negócio


O empreendedor que pretende desenvolver seu próprio negócio buscando um mercado fácil, com lucro garantido, pode optar por investir seus recursos em uma franquia. Esta espécie de contrato, com suas normas elencadas no Código Civil Brasileiro, traz grande influência na economia interna do país, diversificando atividades e gerando empregos.

A franquia ou “franshise”, em inglês, provém do verbo francês “frachir”, que significa liberar ou libertar, como sinônimo de privilégio concedido a alguém. Com origem no empreendedorismo norte-americano, a franquia se tornou um modo eficaz de ampliar uma rede de distribuição de bens ou serviços, credenciando agentes que pudessem divulgar uma marca, produtos ou serviços, utilizando, para tanto, publicidade, técnicas de vendas e conhecimento de mercado já pré-definidos. O exemplo mais significativo de contrato de franquia, com a divulgação de marca e produtos em diversos países é o firmado pelo Mac Donalds, rede de lanchonetes conhecida mundialmente. Porém, este sistema de empreendedorismo é aplicado em diversas atividades como, por exemplo, escolas de idiomas, rede de farmácias, restaurantes e revendas de veículos e cosméticos.

Regido por Lei Especial (nº 8.955/94), no contrato de franquia existirão sempre as figuras do franqueador e do franqueado. O primeiro, é a pessoa jurídica que concede ou outorga o direito de uso de suas marca, produtos e serviços e, o segundo, é a pessoa física ou jurídica que adquire este direito. Para tanto, este contrato se rege pelos princípios básicos da concessão comercial, pelo qual se paga um valor inicial a ser combinado, seguido de pagamentos periódicos posteriores, também chamados “royalties”. Porém, o que se busca num contrato de franquia é o ajuste de interesses através da relação contratual entre aquele que pretende distribuir ou ceder o direito de uso de determinada marca ou patente. Associado a este interesse, está o direito de distribuição exclusiva ou semi-exclusiva de produtos ou serviços, a administração de negócios ou sistema operacional, desenvolvidos pelo seu criador a aquele que pretende exercer a mesma atividade, mediante remuneração direta ou indireta, sem que se caracterize o vínculo empregatício.

A franquia se estabelece de diversas formas, desde a entrega do produto pronto ao franqueado ou o direito à produção de bens ou serviços, com a supervisão do franqueador. Além de constituir uma forma rápida e eficaz de desenvolver um negócio, onde o franqueado adquire produtos, tecnologia e clientela padronizados, este tem em contraprestação, o dever de seguir os mesmos critérios de produção e qualidade bens ou serviços franqueados. Além disso, o contrato estabelece o pagamento de determinado preço ao franqueador, estabelecendo-se, para tanto, regras que são previamente impostas e que devem ser rigorosamente seguidas pelo franqueado, minimizando, assim, os riscos do negócio.

Embora de características complexas, o contrato de franquia, com regras bem definidas especialmente quando ao prazo, preço, cessão de direitos e exclusividade, permite às partes o desenvolvimento de uma atividade empresarial lucrativa e sem riscos. Por tais razões, a Lei estabeleceu regras próprias que devem ser rigorosamente seguidas. A exemplo de uma destas regras, está a Circular de Oferta de Franquia que traz informações amplas sobre o contrato a ser firmado. Constitui uma obrigação pré-contratual que fará parte integrante do contrato principal, diminuindo, assim, as margens de riscos ou enganos durante a relação contratual.



Segundo as regras do artigo 3º da Lei 8.955/94, sempre que o franqueador tiver interesse na implantação de sistema de franquia empresarial, deverá fornecer ao interessado em tornar-se franqueado uma Circular de Oferta de Franquia, por escrito em linguagem clara e acessível, contendo obrigatoriamente as seguintes informações:

I - Histórico resumido, forma societária e nome completo ou razão social do franqueador e de todas as empresas a que esteja diretamente ligado, bem como os respectivos nomes fantasias e endereços;



II- Balanços e demonstrações financeiras da empresa franqueadora relativos aos dois últimos exercícios;

III - Indicação precisa de todas as pendências judiciais em que estejam envolvidos o franqueador, as empresas controladoras e titulares de marcas, patentes e direitos autorais relativos à operação, e seus sub-franqueadores, questionando especificamente o sistema da franquia ou que possam diretamente vir a impossibilitar o funcionamento da franquia;

IV - Descrição detalhada da franquia, descrição geral do negócio e das atividades que serão desempenhadas pelo franqueado;

V- Perfil do “franqueado ideal” no que se refere a experiência anterior, nível de escolaridade e outras características que deve ter, obrigatória ou preferencialmente;

VI - Requisitos quanto ao envolvimento direto do franqueado na operação e na administração do negócio;

VII- Especificações quanto ao:

a) Total estimado do investimento inicial necessário à aquisição, implantação e entrada em operação da franquia;

b) Valor da taxa inicial de filiação ou taxa de franquia e de caução;

c) Valor estimado das instalações, equipamentos e do estoque inicial e suas condições de pagamento;

VIII - Informações claras quanto a taxas periódicas e outros valores a serem pagos pelo franqueado ao franqueador ou a terceiros por este indicados, detalhando as respectivas bases de cálculo e o que as mesmas remuneram ou o fim a que se destinam, indicando, especificamente, o seguinte.

a) Remuneração periódica pelo uso do sistema, da marca ou em troca dos serviços efetivamente prestados pelo franqueador ao franqueado (royalties);

b) Aluguel de equipamentos ou ponto comercial;

c) Taxa de publicidade ou semelhante;

d) Seguro mínimo;

e) Outros valores devidos ao Franqueador ou a terceiros que a ele sejam ligados;

IX - Relação completa de todos os Franqueados, sub-franqueados e sub-franqueadores da rede, bem como dos que se desligaram nos últimos doze meses, com nome, endereço e telefone;

X - Em relação ao território, deve ser especificado o seguinte:

a) Se é garantida ao Franqueado exclusividade ou preferência sobre determinado território de atuação e, caso positivo em que condições o faz;

b) Possibilidade de o Franqueado realizar vendas ou prestar serviços fora de seu território ou realizar exportações;

XI - Informações claras e detalhadas quanto à obrigação do franqueado em adquirir quaisquer bens, serviços ou insumos necessários à implantação, operação ou administração de sua franquia, apenas de fornecedores indicados e aprovados pelo franqueador, oferecendo ao franqueado relação completa desses fornecedores;

XII - Indicação do que é efetivamente oferecido ao franqueado pelo franqueador, no que se refere à:

a) Supervisão da rede;

b) Serviços de orientação e outros prestados ao franqueado;

c) Treinamento de funcionários do franqueado;

d) Manuais de franquia;

e) Auxílio na análise e escolha do ponto onde será instalada a franquia;

f) “Lay-out” e padrões arquitetônicos nas instalações do franqueado;

XIII - Situação perante o Instituto de Propriedade Industrial (INPI), das marcas ou patentes cujo o uso estará sendo autorizado pelo franqueador;

XIV - Situação do franqueado, após a expiração do contrato em relação a:

a) “Know-how” ou segredo da indústria a que venha ter acesso em função da franquia;

b) Implantação de atividades concorrentes da atividade do franqueador;

XV - Modelo do contrato padrão e se for o caso, também do pré-contrato padrão de Franquia adotado pelo franqueador, com texto completo, inclusive dos respectivos anexos e prazos de validade.

De acordo com o artigo 4º da Lei, a Circular de Oferta de Franquia deverá ser entregue ao candidato franqueado no mínimo dez dias antes da assinatura do contrato ou pré-contrato de franquia ou ainda do pagamento de qualquer tipo de taxa pelo franqueado ou a empresa ou a pessoa ligada a este. Além destas regras, a circular deverá conter previsão sobre os segredos de indústria e da implantação, pelo franqueado constituir atividade concorrente. Por tais razões, a revelação clara do negócio constitui um fator de proteção à seriedade e boa-fé dos negócios.

Apesar de informações específicas prévias, as cláusulas do contrato são livremente discutidas. Porém, uma vez aceitas as condições do negócio, o franqueado deve cumprir as regras e padrões apresentadas pelo franqueador, devendo, para tanto, ficar atento às condições do contrato. Uma das condições do contrato trata da possibilidade do franqueador intervir no negócio sempre que houver violação ou risco para a segurança ou sucesso do negócio. Quanto ao preço, o franqueado pagará uma taxa inicial e um preço periódico que deverá estar claramente disposto no contrato.

Embora obedeça às regras de extinção dos contratos em geral, a Contrato de franquia só se extingue desde que efetivamente inviabilizado o negócio. Desse modo, assim como o empreendedorismo fortalece o mercado de negócios, a franquia é uma das formas mais prática e dinâmicas de se desenvolver uma atividade empresarial.

(*) Iverly Antiqueira Dias Ferreira é sócia do escritório Katzwinkel & Advogados Associados.

Fonte: Padaria Moderna

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Produtos de empresa com condição sanitária inadequada não podem ser vendidos


5 de agosto de 2010

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (30) no Diário Oficial da União, a proibição da fabricação, distribuição e comercialização de todos os produtos da empresa Indústria Góis & Barreto, com sede em Sergipe (RE 3.509/2010). A medida é válida para todo o país.

A determinação foi resultado de ação conjunta entre os técnicos da Anvisa, do Departamento de Vigilância Sanitária do Estado de Sergipe e do Município de Estância, que detectou armazenagem de matéria-prima em precárias condições de higiene, não cumprimento das Boas Práticas de Fabricação (BFP) e ausência de licença de funcionamento estadual. Durante a inspeção, foram encontradas telhas quebradas, insetos, pássaros e fezes de animais e constatou-se ainda que a empresa realizava o controle químico de vetores e pragas urbanas por conta própria.

Os alimentos produzidos por estabelecimentos em condições higiênico-sanitárias insatisfatórias podem veicular doenças de origem alimentar, cujos sintomas mais comuns são: vômitos e diarréias, dores abdominais, dor de cabeça, febre. Para adultos sadios, a maioria das DTA dura poucos dias e não deixa seqüelas; para crianças, gestantes, idosos e pessoas doentes, as conseqüências podem ser mais graves, podendo inclusive, levar à morte.

Caso a empresa, pontos de venda e distribuidores desrespeitem as determinações da Anvisa, poderão estar sujeitos a multas que variam de R$ 2 mil a R$ 1,5 milhão, de acordo com a Lei nº 6.437/77.

Imprensa/Anvisa

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Faltam 10 mil padeiros na cidade de São Paulo




Para suprir carência de profissionais qualificados, sindicato do setor criou escola móvel

Raphael Hakime, do R7


A cidade de São Paulo precisa de aproximadamente 10 mil padeiros, segundo projeção do presidente do Sindipan (sindicato dos donos de padarias do Estado de São Paulo), Antero José Pereira. Entre esta terça-feira (20) e sexta-feira (23), o setor realiza uma feira na capital paulista com cerca de 300 expositores.

- A cidade de São Paulo absorveria mais 10 mil funcionários agora. Isso porque temos 5.000 padarias e, certamente, cada uma delas contrataria mais dois padeiros se tivéssemos uma mão de obra qualificada. Se pensarmos no Estado todo, teríamos 15 mil ou 20 mil vagas ao todo para esse público, lembrando que predominam as padarias mais populares no interior de São Paulo.

Para quem estiver de olho nas oportunidades do setor, vale a pena correr atrás porque os salários são atraentes. Segundo o presidente do Sindicato, um confeiteiro de uma padaria bem localizada e famosa pode ganhar até dez salários mínimos na capital paulista – R$ 5.100.

- O salário depende, mas há confeiteiros que ganham até R$ 5.000. Em média, entretanto, eles ganham cerca de R$ 2.000. Se for gerente de padaria, ganha cerca de R$ 2.500. Mas vale lembrar que o salário inicial na padaria é de R$ 780.

Como falta profissional no mercado, a atual preocupação dos empresários da área é incentivar o treinamento de novos profissionais.
Para isso, o Sindipan lançou uma escola móvel de panificação, que funciona sobre o chassi de uma carreta de 15 m de comprimento. Segundo Pereira, a escola móvel tem como público alvo os donos ou funcionários de padarias.

- A escola custou aproximadamente R$ 1 milhão e começa a circular no dia 2 de agosto em um mercado da zona leste de São Paulo, no bairro de Sapopemba, onde vai ficar por 20 dias. Serão oferecidos cursos de curta duração, principalmente de aprimoramento para mão de obra já existente dentro da padaria, ou seja, desde o trabalhador até o dono da padaria poderão fazer os cursos.

O presidente do sindicato explica que haverá cobrança de matrícula ou inscrição para fazer os cursos, já que a iniciativa se destina aos profissionais que já estão no mercado.

- A escola móvel, que comporta 25 alunos por aula, só vai circular na periferia de São Paulo, que carece de mão de obra qualificada. Os cursos podem ser pagos, porque temos que pagar os professores, temos a locomoção do caminhão. O valor será simbólico de cerca de R$ 25.

O setor

Existem hoje cerca de 12.830 padarias no Estado de São Paulo, que geram aproximadamente 200 mil empregos diretos.

No país todo, há cerca de 63,2 mil panificadoras, que são frequentadas por 40,42 milhões de consumidores, segundo o sindicato. Esse público gera um faturamento anual de R$ 44,98 milhões, sendo que R$ 21,1 milhões são gerados pela produção própria, diz Pereira.

- No Brasil inteiro, temos 700 mil trabalhadores diretos [em padarias e confeitarias] e 1,7 milhão de indiretos [que prestam serviços], além de cerca de 127 mil pequenos empresários.

A maioria das padarias brasileiras está na região Sudeste – 43% delas estão em São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro ou Espírito Santo. Depois vem o Nordeste, com 24%, Sul, com 22%, Centro-Oeste, com 7% e, por fim, o Norte, com 4%.

De acordo com o presidente do sindicato, cada consumidor visita as padarias de São Paulo ao menos 16 vezes por mês.

- Só em São Paulo, são produzidos 15 milhões de pãezinhos franceses por dia.

Fonte: r7.com

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Feijão, comida rápida e obesidade


*Carlos Augusto Monteiro

Resultados recentes do Vigitel, sistema de vigilância de doenças crônicas desenvolvido pelo Nupens/USP (Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde da USP) e implantado pelo Ministério da Saúde nas capitais dos 26 Estados e no Distrito Federal, tiveram repercussão na mídia.
Assim, ensejaram comentários sobre a deterioração da alimentação e a iminência entre nós de uma epidemia de obesidade como a que assola os EUA. De fato, o aumento da obesidade no Brasil vem sendo documentado desde 1989 por inquéritos do IBGE.
O Vigitel confirma essa tendência: 42,7% de pessoas com excesso de peso em 2006, 42,9% em 2007, 44,2% em 2008 e, dados ainda inéditos, 46,6% em 2009. Portanto, aumento de mais de um ponto percentual ao ano.
Para se chegar à cifra de 70%, encontrada nos EUA, precisamos de apenas mais 20 anos!
Por outro lado, são poucos os que consomem quantidades adequadas de frutas e hortaliças (14,1% dos jovens entre 18 e 24 anos) e muitos os que tomam refrigerantes todos os dias (42,1% dos mesmos jovens).
Mas o indicador do Vigitel que melhor traduz a deterioração da alimentação do brasileiro é a proporção dos que comem feijão regularmente: redução de mais de dois pontos percentuais ao ano entre 2006 e 2009.
Além de fonte de proteína, fibra e micronutrientes, o feijão é marcador da prática de comer com garfo e faca, na companhia de outras pessoas e sem dividir tempo com outra atividade, como dirigir ou ver TV.
Na ausência de campanhas publicitárias milionárias, como as produzidas pela indústria de alimentos prontos e redes de "comida rápida", feijão e alimentos básicos em geral são consumidos quando as pessoas... sentem fome!
Comer por sentir fome e beber água (isenta de calorias) quando se tem sede são condições essenciais para o balanço entre calorias ingeridas e calorias utilizadas.
A capacidade inata de equilibrar calorias e manter estável o peso corporal é perdida quando se come e se bebe para fazer parte do universo de pessoas bonitas e famosas mostradas na propaganda da indústria de alimentos e bebidas ou para aplacar o desejo por açúcar, gordura e sal, desencadeado pelo alto teor daquelas substâncias nos alimentos industrializados.
Ou, ainda, no caso de crianças e adolescentes, quando o que se quer são os brindes vinculados à compra dos produtos.
A experiência internacional mostra que informar sobre prejuízos à saúde decorrentes do consumo excessivo de bebidas e alimentos processados e "comida rápida" é importante, mas não suficiente.
Ações regulatórias que limitem o abusivo marketing desses produtos são essenciais, assim como políticas fiscais que tornem economicamente menos acessíveis os "alimentos prontos" e mais acessíveis os alimentos frescos ou minimamente processados que são parte da cultura alimentar do nosso país.
(*) Carlos Augusto Monteiro, médico sanitarista, é professor titular da Faculdade de Saúde Pública da USP, onde coordena o Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde, e membro titular da Academia Brasileira de Ciências.

Artigo publicado no jornal Folha de S.Paulo, em 13/06/2010.

A cultura da liderança


(*)Wilson Mileris

Um dos maiores obstáculos entre sua meta e o alcance do seu objetivo é o apoio e respeito que você consegue dos outros. Para obter esse apoio é preciso desenvolver o hábito de construir boas relações com os seus superiores e subordinados.

Contudo, os modelos mentais vigentes conduzem a maioria dos comportamentos às criticas, às falhas e as limitações das pessoas. Encare esse tema da seguinte forma: um diretor depende de várias pessoas para executar suas instruções. Se elas não cumprirem essas instruções, o presidente da companhia concentrará sua atenção critica no chefe e não nos empregados.

Esse padrão vale para os vendedores que dependem dos seus clientes para cumprir sua missão. Se as pessoas não receberem o apoio e o respeito devidos, elas não comprarão e o vendedor terá falhado. Igualmente, o diretor de um colégio que depende dos professores para levar avante o seu programa educacional; um político que depende dos seus eleitores; um dono da rede de varejo só consegue êxito se os gerentes e supervisores aceitarem sua liderança, que reflete nos consumidores que compram suas mercadorias.

Os novos padrões de liderança exigem que os comandantes consigam o apoio e o respeito dos seus liderados para atingir seus objetivos. Agora é tempo de perguntar: O que deve fazer um líder para conseguir apoio da sua equipe?

As pessoas que conseguem prosperar na vida pessoal e profissional detêm, além do conhecimento técnico, uma habilidade social bastante acentuada. E essa habilidade é a capacidade de construir.

O líder precisa aprender que seu poder de alavancar depende muito mais do respeito que devota à sua equipe e à capacidade de apoiar seus colaboradores do que da sua perícia técnica. Suas competências básicas são a delegação, a defesa da visão do futuro e o hábito de erguer seus colaboradores.

Note bem isso. Uma pessoa não é puxada para uma posição superior. Ela é elevada. Na prática, somos elevados pelos que nos conhecem como pessoas que transformam tudo ao seu redor.

A cultura de uma empresa é percebida através do comportamento de seus lideres. Os lideres conseguem o comportamento que mostram e toleram. Você muda a cultura de uma empresa mudando o comportamento de seus lideres. Você mede a mudança avaliando a mudança no comportamento pessoal de seus lideres e o desempenho de seu negocio.

Para construir uma organização que execute, o líder tem que estar presente para criar e reforçar o software social com os comportamentos desejados e diálogo consistente.

Finalizando essa reflexão, é preciso que os lideres fomentem a solidariedade, a amizade, o respeito, a afetividade e o amor como fatores fundamentais de humanização dos ambientes de trabalho.

E mais do que tudo, é preciso que os lideres aprendam a motivar seus colaboradores.

*Wilson Mileris é consultor, conferencista e palestrante na área de motivação.

Planejamento Estratégico: O Ingrediente Fundamental para uma Receita de Sucesso.

Funcionário que falta, equipamento que deixa de funcionar, fiscalização que atua, fornecedor que não cumpre compromissos. Em todos os anos esses são alguns dos imprevistos que se repetem na vida do panificador e, quando acontecem, a saída é uma só: correria para solucioná-los.


No calor das emoções e no agito do dia-a-dia, a "solução" providenciada nem sempre é a definitiva e nem sempre é, portanto, a melhor.


Imprevistos, porém, são e serão sempre imprevistos. Na corrida à tão sonhada fórmula do sucesso empresarial o panificador pode usar seu potencial criativo, sua experiência e prática com o setor e fazer o planejamento estratégico da sua empresa. Esse procedimento poderá ser um importantíssimo ingrediente para chegar-se ao seu objetivo com a otimização dos seus recursos tempo e economia.

Aos que nunca se aventuraram a fazer um planejamento estratégico, sugerimos algumas dicas elementares:

* Seja simples e claro em definir seus objetivos estratégicos. Tenha em mente que "as coisas mais simples funcionam melhor";
* Estabeleça metas possíveis de serem cumpridas. Nada adianta você desejar que a sua Padaria dobre de faturamento se que você não investir em marketing, treinamento, na arquitetura de interior, e na tecnologia. Comece, por exemplo, revendo como você está em cada um desses itens e estabeleça metas de evolução para cada um deles;
* Faça um comparativo com o ano anterior. Assim você estará dando uma pitada essencial de realismo ao seu Planejamento Estratégico e se conscientizando da necessidade de evolução;
* Eleja seus principais parceiros. Lembre-se que sozinho você não obterá resultados sustentáveis;
* Cronograma. Assim como são as contas para pagar que têm datas de vencimento, o Planejamento Estratégico deve conter datas para realização das principais ações;
* Disciplina. Nada acontecerá num passo de mágica. Seja disciplinado. Consulte regularmente o seu Planejamento. Ajuste o que for necessário e seja persistente. Como toda grande receita tem sempre um segredo, tenha o seu e mão a obra.


Fonte: Fleischmann

Perda e Desperdicio podem ser Identificados

Entender o que é desperdício pode trazer o varejo à realidade da racionalização de recursos materiais e humanos.

Muitas das perdas podem ser contabilizadas como despesa, pois são conseqüência de um uso normal e seu custo já está embutido nos riscos, tanto para fornecedores como para aos varejistas. O desperdício, entretanto, não tem retorno e come as margens de lucro.

Desperdício

* É tudo aquilo que não é usado corretamente ou mal aproveitado.
Um saco de farinha rasgado na área de vendas. A mercadoria será jogada fora por não estar mais em condições de vendas. Haverá a diminuição de um item de mercadoria disponível para venda e, por conseqüência, haverá a perda no valor correspondente ao que essa mercadoria custou ao mercado.
* Um empilhamento exagerado de mercadoria no transporte interno entre o estoque e a área de vendas no supermercado poderá ocasionar a quebra do carrinho por excesso de peso ou acidente com mercadorias que estão sendo transportadas.
O mau aproveitamento da capacidade de utilização do equipamento adquirido para ser usado durante o expediente.
* Os equipamentos contem orientação do fabricante sobre higienização e manutenção. A falta de conhecimento sobre o procedimento correto pode acarretar quebra do equipamento.

Perda

É o prejuízo pelo desperdício. Tal como vista aqui pode ser reduzida drasticamente.

Educar e treinar pessoal envolvido
Educar: esclarecer motivos, levar a refletir sobre o assunto.
Treinar: transmitir a informação e o conhecimento sobre a operação e os procedimentos corretos.

Investir na liderança e no acompanhamento
O líder tem um importante papel de promover a participação, o comprometimento e a orientação de seus liderados, visando atingir os resultados esperados.
O der planeja, acompanha, avalia os resultados obtidos e corrige o necessário.

Criar foco nos desperdícios
Atuar naqueles que são mais representativos.
Elaborar um plano de ação: inicio, meio e fim das tarefas a serem executadas para eliminar o desperdício em que se está com a atenção direcionada.
Acompanhar resultados e elaborar mecanismos de prevenção.

Evitar furtos e roubos
Entende-se por furto a denominação que se dá a falta de uma mercadoria sem que ela tenha sido vendida ou que se saiba quem a retirou.
Pesquisar junto ao mercado, concorrência e consultorias quais os melhores sistemas de segurança.

Formar uma equipe forte e atenta
Os funcionários que trabalham na operação da seção são as pessoas mais indicadas para identificar e atuar no combate ao desperdício.

Agendar tempo para tratar de desperdícios
Proceder sempre na mesma maneira faz obter sempre os mesmos resultados. É necessário fazer diferente para obter resultados diferentes.
Conversar com colegas, chefias, fornecedores e clientes para resolver o desperdício mais urgente.

Observar a concorrência
Observar o que concorrentes, fornecedores e outras empresas estão fazendo sobre o assunto.
Consultar a literatura disponível, internet e onde mais for possível.

Fonte: Fleischmann

Investir em Pessoas Gera Negócios

De um lado o mundo sócio-econômico e do outro o mundo sócio-espiritual. No primeiro o lucro como fim e pessoas como meio: um sistema utilitarista com objetivos imediatistas, resultados numéricos de curto prazo. De outro as pessoas como fim, "objetivos" sonhadores, inspirações utópicas e a busca pela sustentabilidade.

Empresas da era industrial buscam entender o que é responsabilidade social. ONG's buscam profissionalizar-se e entender o que é mercado e concorrência. Empresas querem virar organizações e organizações querem virar empresas! Existe um modelo organizacional, um modelo de negócios e iniciativas, que garanta o bem estar global e o equilíbrio entre indivíduos, grupos e organizações? Que equilibre tempo e dinheiro?

A fusão destes dois mundos pode ser considerada o grande desafio atual da humanidade. Gurus do management, líderes religiosos, governo e sociedade buscam o bem-estar e o equilíbrio global. A consciência começa a sobrepor a produção e a informação como diferencial competitivo e fator de sustentabilidade. Um novo modelo organizacional está surgindo, a empresa como um sistema vivo e consciente.

Uma empresa consciente possui um projeto maior, um senso de propósito em função do qual os resultados financeiros são um indispensável meio, mas não um fim em si. Uma empresa não consciente toma seus meios por fim, o que comumente degenera em inércia, resistência as mudanças, controle excessivo e rigidez.

A empresa consciente se oferece como canal para a expressão e desenvolvimento dos potenciais humanos. O comprometimento, o engajamento e a excelência no desempenho decorrem naturalmente da identificação das pessoas com seu trabalho, o que por sua vez decorre de existir espaço nas empresas para a expressão humana. A motivação vem de dentro para fora.

Já a empresa não consciente dispõe das pessoas, ignorando suas individualidades, e procura "motivá-las" de fora para dentro, o que mesmo com as melhores intenções, acaba sendo uma forma de manipulação.

Na era da consciência empresa é entendida como ser vivo, com necessidade de conservação e diferenciação, passando por crises de mudança e correndo os mesmos riscos de morte que outras entidades físico-orgânicas (seres vivos). A diferença é que a empresa é considerada uma entidade abstrata que tem origem no mundo das idéias ou de um impulso quase sempre nobre de uma pessoa ou grupo de pessoas. Portanto não precisa necessariamente morrer, passando a ser uma entidade coletiva que, se entendida como ser vivo, consciente, pode, e deve aprender, se desenvolver e transcender no tempo.

Tosas as mudanças sociais, entre elas as organizacionais, devem ser vistas como um processo de aprendizagem e desenvolvimento acelerado e continuo. Se quisermos obter sucesso nos negócios em todos em todos os sentidos, é no ser humano que devemos investir, porque ele é a origem de todo o processo de transformação, desde um simples operário ao presidente da empresa. Se obtivemos a excelência nas pessoas, a excelência empresarial será conseqüência.

Fonte: Revista Super Padaria . Ano 1 Número 1- página 18 - Editora Maná.

Perfil da Padaria

As padarias não são mais aquelas. Desde o início dos anos 90, elas estão se transformando em lindas lojas que pouco lembram os tempos da caderneta, quando as contas do freguês eram anotadas.

Hoje em dia muitas padarias encontram-se num estágio de transição. Procurando adaptar-se à nova situação, elas podem ser confundidas: seria um mini-mercado, uma loja de conveniências, uma delicatessem, uma butique de pães ou tudo isto misturado? Um pouco de cada um, esta é a realidade da nova padaria.

Mercado

O mercado de panificação está cada vez mais concorrido devido à mudança no perfil do consumidor e à entrada de novos empresários no setor entre outros motivos. Houve também um aumento indiscriminado no número de padarias, às vezes com menos de 50 metros de distância entre cada uma em algumas regiões. A maior concorrência, no entanto, vem dos supermercados, principalmente porque neles os pães são utilizados somente para atrair a freguesia.

Localização

Identificar o lugar certo para instalação de uma padaria requer do empreendedor uma análise dos imóveis disponíveis no bairro, do poder aquisitivo da população local, do número de padarias existentes e da qualidade dos produtos oferecidos por elas. O ideal é procurar uma área com alta densidade populacional ou grande fluxo de pessoas e carros. Deve-se dar preferência a região central da cidade e a locais próximos aos terminais de ônibus, metrô ou táxi. Isso porque muitas pessoas, no final do expediente, quando voltam para casa, compram o pão e o leite diários.

Estrutura

A estrutura básica de uma pequena panificadora exige uma área de 60 a 100 m2 (de preferência com subsolo), dimensionada num projeto que alie praticidade, higiene rigorosa, espaço e local agradável para um atendimento diferenciado em relação aos concorrentes. Além disso, é bom lembrar que cuidados com iluminação e ventilação são imprescindíveis, e que a facilidade de acesso às prateleiras de mercadorias e aos frigoríficos são fundamentais.

Investimento

Irá variar de acordo com a estrutura do empreendimento, podendo variar em torno de R$ 150 mil. Alguns aspectos podem alterar esse valor, como, por exemplo, aluguel do imóvel, além de custos com eventuais reformas e decoração.

Equipamentos

Os equipamentos básicos são: Fornos, amassadeiras com duas velocidades, batedeiras, modeladoras, divisoras de massas, utensílios para confeitaria, mini-forno, assadeiras, mini-modeladora, balanças, mesas com cadeiras, balcões, prateleiras, mesas de preparo, além, é claro, dos móveis, utensílios e equipamentos da administração (Computador, fax etc.).

Pessoal

O número mínimo de funcionários deve variar em torno de 12 (05 a 12 pessoas), compostos de uma equipe de produção, balconistas e caixa que trabalhem em turnos de 7 horas/dia.

Funcionamento

O horário de funcionamento de uma padaria é das 6:00 às 22:00hs, todos os dias da semana. Algumas já abrem 24 hs todos os dias.

Atendimento

Atualmente, a comercialização através de vendedores convive harmoniosamente com o auto-serviço, implantado com o objetivo de oferecer à clientela um melhor atendimento por meio da maior variedade de produtos. Há quem prefira nem sair de casa, recorrendo, por meio da Internet, às padarias ligadas à rede mundial de computadores. Elas entregam encomendas feitas com um ou dois dias de antecedência. Muitos contestam esse meio com o argumento de que a encomenda do pão via e-mail não emplaca porque o ingrediente principal da padaria é o relacionamento balconista-freguês.

Matéria prima

As matérias primas básicas são farinha de trigo, sal, açúcar, fermento, melhoradores de massa e água. A escolha de matérias-primas deve obedecer a critérios rigorosos, porque delas dependerá o volume, o sabor e a qualidade do produto oferecido e a manutenção de um padrão de qualidade superior.

Tipos de padarias

* Padaria tipo butique: localizadas em regiões com alto poder aquisitivo, concentradas em produtos próprios e importados. Sua quantidade não é representativa.
* Padaria de Serviço: localizadas em regiões centrais e ruas com grande circulação e concentração de lojas comerciais ou escritórios. Além dos produtos de padaria, confeitaria e rotisserie, oferecem serviços de bar, lanchonete, Fast Food etc.
* Padaria de conveniência: localizadas em bairros residenciais. Além dos produtos próprios de padaria, confeitaria, rotisserie e serviços bar e lanchonete, oferecem uma gama de produtos de conveniência, chegando algumas a oferecer cerca de 3.000 itens.
* Pontos quentes: uma tendência européia em que a padaria abre uma filial, envia alguns tipos de pães já embalados e outros tipos de pães congelados (ou resfriados) para fazer assamento no ponto quente. Não há necessidade de grandes espaços pois não há setor de produção e o de estoque é de reposição diária pela matriz, utilizando menor número de mão de obra.

Linha de produção

Por ser uma unanimidade, o pão é consumido em larga escala. O pãozinho francês de sal de 50 gr, representa 50% dos produtos panificados elaborados. No entanto, dependendo do grau de sofisticação do bairro em que vai ser instalada a padaria, o direcionamento e a personalização dos produtos oferecidos é uma necessidade. É aí que entram os outros pães, como as baguetes, os pães de forma, integrais, hot dog, hambúrguer, etc. De qualquer modo, o importante para cativar o consumidor é o pão quente a toda hora e atendimento de qualidade superior.

Volume/fluxo de produção

O produto deve sair em quantidades mínimas, várias vezes por dia. Os horários sugeridos são: 1ª remessa às 5 horas; 2ª remessa às 9 horas; 3ª remessa às 12:20 horas, 4ª remessa às 15:30 horas; 5ª remessa às 17:30 horas. Para a 1ª remessa de pães ser vendida às 5 horas, o empreendedor precisa estruturar a equipe de funcionários de modo a obter um revezamento de pessoal que garanta produtividade e evite desperdício. Conforme o movimento e a clientela da padaria, o empreendedor pode remanejar estes horários e as quantidades de remessas. A produção de pães em cada remessa varia de 350 a 700 unidades, de acordo com o movimento. O setor industrial da empresa deverá trabalhar em dois turnos de 8 horas cada, numa média mensal de 26 dias.

Dicas de sucesso

Algumas dicas para o sucesso do empreendimento.

* Adquirir equipamentos modernos, capazes de produzir com alta qualidade e baixos custos operacionais, tornando seu produto competitivo no mercado.
* Manter o padrão de qualidade e uniformidade do produto.
* Observar os aspectos legais que envolvem o empreendimento, tais como registros e inscrições nos órgãos públicos pertinentes.
* Preparar-se para a condução do negócio através do desenvolvimento de suas habilidades gerenciais e da formação dos seus funcionários.

Parcerias

A qualidade exigida das padarias nesses novos tempos também tem reflexo entre os fornecedores, tanto de equipamentos quanto de produtos e serviços. Os fornecedores buscam compartilhar com as empresas de panificação e confeitaria essa busca por mais eficiência e qualidade, gerando muitas parcerias, como a dos moinhos com o setor em promoções de época: Natal, Páscoa, Dia das Mães, Dia da Criança etc.

Legislação específica

Torna-se necessário tomar algumas providências para a abertura do empreendimento, tais como:

* registro na Junta Comercial;
* registro na Secretária da Receita Federal;
* registro na Secretária da Fazenda;
* registro na Prefeitura do Município;
* registro no INSS;(Somente quando não tem o CNPJ - Pessoa autônoma Receita Federal
* registro no Sindicato Patronal;

O novo empresário deve procurar a prefeitura da cidade onde pretende montar seu empreendimento para obter informações quanto às instalações físicas da empresa (com relação a localização) e também o Alvará de Funcionamento.

Além disso, deve consultar o Procon para adequar seus produtos às especificações do Código de Defesa do Consumidor (Lei nº 8.078 de 11.09.1990).

O futuro empreendedor deve ter conhecimento de algumas outras leis.

A Lei nº 6.437/77 configura infrações à legislação sanitária federal, estabelece as sanções respectivas e dá outras providências.

O Decreto-Lei nº 986/69 institui normas básicas sobre alimentos.

A Portaria nº 326/SUS/MS/97 aprova o regulamento técnico: "Condições Higiênicos-Sanitárias e de Boas Práticas de Fabricação para Estabelecimentos Produtores/Industrializadores de Alimentos".

Para maiores informações consultar o site da: Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)

Pesquisa comprova benefícios do pão para crianças


Crianças que consomem mais pão apresentam menor sobrepeso, obesidade e melhores parâmetros sanguíneos e de outros nutrientes. Estas são algumas das conclusões de um estudo conduzido por Rosa Maria Ortega, doutora em nutrição da Universidade Complutense de Madri, citado pelo jornal espanhol El País.

O trabalho de pesquisa envolveu 504 estudantes, de oito a treze anos, de dez escolas públicas de Coruña, Barcelona, Madri, Sevilha e Valência, analisando dados dietéticos, de atividade física, antropométricos, bioquímicos e sócio-sanitários.

Os pesquisadores avaliaram os efeitos do consumo de pão entre dois grupos: um, que consumia menos de 80 gramas por dia, e outros, que consumia mais de 80 gramas diárias.

Ao final da pesquisa, apurou-se que as crianças que consumiam mais de 80 gramas de pão por dia apresentavam menor sobrepeso (15,8%) e obesidade (13,9%) em relação aos que consumiam menos de 80 gramas por dia (16,6% e 20,5%, respectivamente). Além disso, as crianças do primeiro grupo apresentaram menor índice de massa corporal e melhores parâmetros sanguíneos de risco cardiovascular e de controle de glicemia.

Os resultados deste estudo, segundo a pesquisadora, derrubam o mito de que o pão é um alimento que engorda. “Os dados da pesquisa comprovam que as crianças que comem mais pão são mais magras e têm uma dieta mais equilibrada”, diz ela, lembrando que um alimento, por si só, não engorda ou provoca emagrecimento. “O importante é que a dieta seja equilibrada”, conclui a pesquisadora.


Fonte: Bunge Alimentos

Sindipan calcula que há cerca de 10 mil vagas para padeiros na cidade de São Paulo

A cidade de São Paulo precisa de aproximadamente 10 mil padeiros, segundo projeção do presidente do Sindipan (sindicato dos donos de padarias do Estado de São Paulo), Antero José Pereira.

“Isso porque temos 5.000 padarias na cidade e, certamente, cada uma delas contrataria mais dois padeiros se tivéssemos mão de obra qualificada. Se pensarmos no Estado todo, teríamos 15 mil ou 20 mil vagas ao todo para esse público”, afirmou.

Como falta profissional no mercado, a atual preocupação dos empresários da área é incentivar o treinamento de novos profissionais.

O setor

* Existem hoje cerca de 12.830 padarias no Estado de São Paulo, que geram aproximadamente 200 mil empregos diretos.
* No país todo, há cerca de 63,2 mil panificadoras, que são frequentadas por 40,42 milhões de consumidores, segundo o sindicato. Esse público gera um faturamento anual de R$ 44,98 milhões, sendo que R$ 21,1 milhões são gerados pela produção própria.
* No Brasil inteiro, há 700 mil trabalhadores diretos (em padarias e confeitarias) e 1,7 milhão de indiretos (que prestam serviços), além de cerca de 127 mil pequenos empresários.
* A maioria das padarias brasileiras está na região Sudeste – 43% delas estão em São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro ou Espírito Santo. Depois vem o Nordeste, com 24%, Sul, com 22%, Centro-Oeste, com 7% e, por fim, o Norte, com 4%.
* Só em São Paulo, são produzidos 15 milhões de pãezinhos franceses por dia.


Fonte: Bunge Alimentos