sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Mercado de Food Service cresceu 16,5%

O mercado de Food Service ou Alimentação Preparada Fora do Lar alcançou, em 2010, o melhor desempenho dos últimos dez anos no Brasil. Conforme a estimativa da Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação (Abia) apresentada durante o 4º Congresso Internacional de Food Service, em São Paulo, o crescimento foi de 16,5% e atingiu R$ 185 bilhões de faturamento. O cenário favorável também garantiu aumento de 4,7% no número de contratações formais do setor, em comparação a 2009, com 73 mil novos empregados. Para o presidente da Abia, Edmundo Klotz, a perspectiva para 2011 é que o mercado de Food Service feche o ano mantendo alta performance. “O desempenho do setor permanece consistente e os resultados alcançados até o momento nos levam a acreditar num crescimento entre 15% e 16%, o que resultaria em um aumento de cerca de 6% na abertura de novos postos de trabalho”, estima Klotz. As mudanças nos hábitos alimentares, causadas, principalmente, pela forte presença das mulheres e jovens no mercado de trabalho e pela expansão da classe C foram o indutor do avanço do Food Service no Brasil, de acordo com Jean Louis Gallego, coordenador do Departamento de Food Service da Abia. “Atualmente, mais de 30% das refeições dos brasileiros são feitas fora do lar. O aumento da renda e da geração de empregos reduziu o tempo de permanência das pessoas em suas casas e aumentou a necessidade e o interesse pela alimentação nos mais de 1,4 milhão de estabelecimentos espalhados pelo País”, explica Gallego. Entre 2001 e 2010, o Food Service expandiu 235,1%, movimentando cerca de R$ 1.093 trilhão. Essa evolução do setor impactou positivamente a indústria fabricante de alimentos, que nos últimos 10 anos incrementou seu faturamento em R$ 532,9 bilhões em vendas de ingredientes ao mercado de Alimentação Preparada Fora do Lar. Somente no ano passado, a comercialização de insumos para padarias, restaurantes e outros estabelecimentos, renderam às fabricantes de produtos alimentícios R$ 75,1 bilhões. Texto: Dorothy Requião Camacam 20/09/11

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