História do Pão
Origem do pão
A origem do pão, por mais que se pesquise, permanece controvertida. Há quem diga que os foram os primeiros a fabricá-lo, isso desde oito mil anos A.C., seguindo-se os Egípcios. Sabe-se que o cozimento da massa era através de pedras aquecidas pelo sol. A industrialização do pão se deveu ao desenvolvimento simultâneo da técnica da moagem do grão do trigo com a criação dos fornos. O pão foi o primeiro alimento que o homem elaborou. A alimentação dos primórdios do mundo se fazia através da caça e da pesca, dos frutos e dos brotos das árvores. Somente com Cristo é que o pão tornou-se símbolo sagrado. Na Ceia, ao dividir o alimento com os apóstolos, Jesus afirmou que cada pedaço daquele pão era o seu próprio corpo. E é comum ver-se beijar o miolo ou o pão adormecido, quando se atira-o fora.
O pão e a economia no Egito
Você sabia que o Egito é o maior país do mundo em termos de consumo de trigo? A sua população consome 7% da produção mundial, o que representa um consumo médio de 200 kg de trigo, por pessoa, a cada ano. Esses números preocupam as autoridades, pela crescente importação de grãos. Assim, é possível que sejam reduzidas as exportações, para conter a dívida externa do país. Vejam só importância do pão na economia de um país!
Pães de todo o mundo
Aconteceu no final de 1984, em Milão - Itália. Durante uma semana mais de 400 panificadores participaram da exposição, mostrando aos italianos os mais diversos produtos dessa indústria. Num país onde existem mais de mil tipos desse produto, não é difícil de se imaginar a repercussão do evento, que tornou possível a realização de contratos milionários. A Itália, tradicional "terra das massas'', possui aproximadamente 33 - mil panifícios, que produzem atualmente cerca de quatro milhões e meio de toneladas de pão. Não é mesmo um lugar perfeito para se mostrar os tantos e tão diferentes tipos de pães, originários de países de todo o mundo?
Cada país cada Pão
Que o pão é feito de água, farinha e sal, isso você já sabe, esses são os ingredientes básico para qualquer tipo, seja uma baguete, um pão italiano, um pão preto, enfim, um sem número de variedades, famosas pelos quatro cantos do mundo. Cada país faz o seu pão, alterando a quantidade dos ingredientes ou seu preparo, mas a receita básica é sempre a mesma. Tudo começou com um jovem, lá no Egito, há milhares de anos atrás. Ele deixou um pouco massa (feita com água e farinha) descansando, até fermentar. Pronto, vem daí o fermento natural e com ele todos os pães deliciosos que conhecemos. No início eles eram assados em pedras aquecidas depois, com o passar do tempo, passou-se a utilizar os fornos de barro.
Pão é indicado para atletas:
Em matéria publicada no jornal Folha de São Paulo, a nutricionista do São Paulo Esporte Clube Cristina Soares de Souza, revelou ser o pão francês uma fonte rica de energia necessária para o rendimento e saúde dos atletas. A revelação deve-se principalmente ao fato do pão francês ser uma fonte de moléculas de carboidratos complexos (como as massas, as batatas e o arroz), que se transformam em glicogênio (reserva energética do organismo). Por isso, o tradicional alimento dos brasileiros está sendo recomendado quando alguém vai praticar alguma atividade física que exija, por exemplo, trabalho muscular de explosão.
"Pães são as fontes mais rápidas de energia. Assim, é importante que eles estejam relacionados na dieta dos atletas tanto antes como depois das atividades físicas. Dão e repõem rapidamente a energia necessária", afirma a nutricionista. "De uma forma geral, a diferença do cardápio de um goleiro e de um atacante é marcante. O goleiro tem um gasto de glicogênio muito menor do que um atacante, que corre e se movimenta durante uma partida", explicou Sandra de Oliveira Pires, nutricionista do Santos. "Por isso, uma restrição ao consumo de calorias e, portanto, de pães, é maior", revela.
O pão francês é o mais recomendado pelos nutricionistas devido ao seu valor nutritivo e fácil digestão.
Fonte: www.barcelonapaes.com.br
História do Pão
Tipos de pão
Variar de alimentos é uma regra importante para manter uma alimentação saudável. Por isso também devemos consumir pães variados, sejam de um único cereal ou de mistura de vários, integrais, polvilhados com sementes, pão “do coração”, “da saúde” ou pão com nozes, etc.
O pão é muito mais bem digerido se estiver bem cozido, com a côdea acastanhada e com massa ligeiramente arejada por bolhas pequenas. Mal cozido provoca flatulência.
Dos diversos tipos de pães existentes podem-se destacar:
Pão branco
É a vulgar carcaça ou papo-seco. É fabricado a partir de farinha de trigo muito peneirada, que contém apenas o endosperma do grão (a parte interior do grão) e daí o seu aspecto branco. Na refinação da farinha dá-se um a perda de vitamina B e ferro e perde-se por isso parte do seu valor nutritivo (fibra, vitaminas e sais minerais). É, no entanto, um pão de fácil digestão.
Pão de mistura
É fabricado com uma mistura de farinha integral e farinha refinada ou ainda, a partir da mistura de farinhas de vários tipos de cereais, com diferente grau de refinação. Assim, o seu valor nutricional depende do tipo de mistura usado. É um pão com maior teor de nutrientes e de boa digestibilidade.
Alguns exemplos deste tipo são o pão saloio, caseiro ou pão da saúde. Este último, é de côdea fina e estaladiça e com pouco sal, o seu nome faz juz aos seus benefícios, pois é equilibrado nutricionalmente. Contribui para a prevenção de doenças do aparelho digestivo e circulatório e ainda na prevenção da arteriosclerose diabetes.
Pão integral
É fabricado a partir da farinha integral que contém o farelo (isto é, a casca), o endosperma e o gérmen (a parte interior mais pequena do grão). O seu valor nutricional depende do tipo de farinha utilizada.
Devido ao seu elevado teor em fibras (4 vezes mais do que o pão branco), contribui para o bom funcionamento dos intestinos. Permite também uma absorção mais lenta dos nutrientes, ajuda a regular os níveis de açúcar no sangue e possui alguns antioxidantes protectores que ajudam a prevenir algumas doenças crónicas relacionadas com o envelhecimento. No entanto, como é de digestão mais difícil que o pão branco, não é recomendado a quem sofra de irritações do estômago ou outras perturbações digestivas.
No entanto, é preciso ter em atenção que a maior parte das vezes atribui-se, mesmo que erradamente, o nome de pão integral ao pão feito apenas de farinha branca e farelo. Quando na verdade, o pão integral é aquele que é feito de farinha proveniente do grão inteiro.
Pão especial
É feito com ou sem mistura de farinhas de vários cereais e pode- lhe ser adicionado gérmen de trigo, sementes comestíveis (linhaça e girassol), passas, nozes, leite, gorduras ou ovos. O pão também recebe esta designação quando é fabricado com farinhas enriquecidas ou outros ingredientes que aumentem o seu valor nutritivo, ou, ainda, quando não contém sal.
Um exemplo de pão especial é o Prokorn. Um pão escuro, com baixas calorias, feito de trigo com cereais e sementes, rico em cálcio, ferro e fibras. A origem deste pão, é produto de um trabalho efectuado por uma equipa de médicos holandeses com preocupações na procura de um pão cada vez mais benéfico.
Fonte: www.centrovegetariano.org
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