Marcos Morita
Trabalhar fora resume-se a uma perversa equação: tempo pessoal = longas horas passadas no escritório + trânsito caótico das grandes metrópoles. O resultado traz um saldo preocupante. Somente três a quatro horas diárias, nas quais precisamos ainda: cuidar de nossa família, amigos, atualização profissional, compras de emergência, saúde, alimentação, últimos e-mails do dia e ufa, já ia me esquecendo, de nós mesmos.
Em minha carreira como executivo pude conviver com os mais variados tipos de profissionais os quais creio, conseguiria categorizá-los em quatro grandes grupos. Vale salientar que uma pessoa poderá possuir uma combinação de uma ou mais características, porém sempre haverá uma que se sobressairá perante as demais. Identificar-se é o primeiro passo antes de encontrar a empresa perfeita para se trabalhar.
Empreendedor: personalidade forte e centralizadora atua com base na intuição e experiência acumulada. Sente-se motivado com novos projetos, investindo energia para que possam ser concluídos. Não obstante, desafiam e questionam as regras e os procedimentos, caso sinta que possam atrapalhar a consecução de seus objetivos.
Carreirista: ambicioso, analisa suas ações com base nas repercussões que possam ter em sua carreira. Gosta do jogo de poder e política existente nas empresas. Em geral articula-se muito bem entre as pessoas e departamentos. Estratégico, visualiza seu progresso com base em cargos e aumento de poder, estipulando metas e objetivos para seu cumprimento.
Autônomo: trabalha muito bem sozinho, solicitando pouca orientação sobre como fazer as atividades. Tem por hábito entregá-las dentro do prazo solicitado, seguindo um padrão de qualidade. Perfeccionista, gosta de fazer as coisas do seu modo, não aceitando muito bem as críticas. Pode se sentir desconfortável quando exposto ao grupo.
Processual: metódico e organizado, prefere seguir regras, convenções e procedimentos na realização de suas tarefas. Costuma ser um especialista competente em sua área de atuação, fruto de sua dedicação e estudo sobre o tema. Sente-se pouco a vontade em ambientes incertos ou em constante modificação.
Creio que tenha conseguido se encaixar em um dos grupos. Chegou então a hora de encontrar a empresa mais adequada ao seu perfil, o que aumentará suas chances de sobrevivência e sucesso no mundo corporativo. Para ajudá-lo, utilizarei a teoria do consultor de negócios Ichak Adizes, o qual desenvolveu um interessante estudo sobre o ciclo de vida das organizações, classificando-as em seis principais grupos:
Desbravamento: uma idéia, um plano de negócios e um empreendedor. Sobram vontade e aventura, nesta fase caracterizada pelo alto risco de morte prematura. Vale salientar que Steve Jobs, Bill Gates, Mike Zuckeberg e seus sócios hoje milionários, começaram seus negócios na garagem.
Faz-faz: com as primeiras vendas, chegam os primeiros funcionários. Sem estrutura organizacional, cargos, salários, políticas e procedimentos definidos, é necessária muita improvisação e jogo de cintura para que os clientes e prazos possam ser atendidos. Por outro lado, sobra autonomia e poder de decisão.
Adolescência: a empresa começa a se profissionalizar. Departamentos, cargos e funções são criados. A figura do empreendedor começa a se dissipar na nova estrutura organizacional. É uma época propícia para se criar procedimentos, processos e normas, as quais serão implantadas na empresa em crescimento.
Plenitude: é a fase em que toda empresa quer chegar. Com fundamentos sólidos e princípios éticos, desenha o futuro a partir do presente. Com cargos e departamentos definidos, oferece segurança e bons benefícios. Há espaço para praticamente todos os tipos de profissionais, apesar da limitação da autonomia em alguns casos.
Aristocracia: a empresa e seus funcionários adotam uma postura arrogante frente ao mercado e aos clientes, resultado de um passado de glórias. Os procedimentos e padrões se espalham pela empresa, assim como os feudos para defendê-los. Demissões injustificadas são frequentes nesta fase.
Fossilização: é o próximo passo da empresa aristocrática, caso nada seja feito na etapa anterior. Torna-se engessada e lenta, buscando o sucesso do passado através de fusões e aquisições. Não raro, seus produtos e serviços tornam-se obsoletos. Pode ser uma grande oportunidade aos que possuem perfil empreendedor.
Importante mencionar que o mercado no qual a empresa se insere terá grande influência sobre o ciclo de vida e a duração de suas etapas, uma vez que há ambientes super ágeis e competitivos, enquanto outros são mais lentos e tradicionais. De qualquer maneira, eleger um local que se adéque ao seu perfil fará toda a diferença, não apenas no seu desempenho profissional, mas também em sua qualidade de vida. Pense nisso antes de aceitar uma nova proposta de emprego. Afinal, ninguém quer tornar sua equação ainda mais perversa.
Marcos Morita é mestre em Administração de Empresas e professor da Universidade Mackenzie. Especialista em estratégias empresariais, é colunista, palestrante e consultor de negócios. Há mais de quinze anos atua como executivo em empresas multinacionais.
Contato: professor@marcosmorita.com.br / www.marcosmorita.com.br
Este blog tem como objetivo contribuir com a melhoria da qualidade de arranjos produtivos e de processos, Desenvolvimento de Embalagem e Rotulagem, Desenvolvimento de Novos Produtos e Consultoria em Segurança Alimentar aplicada à Panificação e à Indústria de Alimentos. Contatos: tec.alimentosaironb.shelflife@gmail.com - (84) 9 8873-3209/OI - WhatsApp - CRQ/RN Nº 15.400.175.
quinta-feira, 30 de junho de 2011
Liderança de alta performance: para que?
Fernando Montero da Costa
Fica mais fácil entender para que serve desenvolver liderança em máxima performance pelo que observamos, na prática, quando ela não está presente na organização. Dentre algumas das principais evidências estão:
- Formalidade, ambiente tenso, indiferença e aborrecimento;
- Dominação de uns poucos, contribuições frequentemente não relevantes. Uma minoria impõe seu ponto de vista;
- Fins mal definidos ou mal compreendidos. Conflito entre os interesses particulares e os grupais;
- Falta de escuta, conversas irrelevantes, medo do ridículo ou da crítica;
- Crítica personalizada e destrutiva;
- Tomada de decisões prematura;
- Responsabilidades não claras;
- Existe um líder formalizado (poder hierárquico);
- Os desacordos são suprimidos por temor de conflitos;
- Não se analisa nunca o funcionamento da equipe.
Por outro lado, durante o desenvolvimento da liderança de alta performance, conseguimos obter alguns benefícios, dentre os quais destacamos para as diversas equipes e seus integrantes:
- Maior capacidade e rapidez de resposta ante as necessidades da organização e de seu ambiente;
- Incremento da geração de novas ideias e melhores soluções;
- Facilidade de implantação de decisões complexas;
- Possibilidade de realização de tarefas complexas ou interdependentes.
Na constituição de equipes de alto rendimento, a fim de obtermos a máxima eficácia dos grupos de trabalho na organização (de acordo com Don Carew e Eunice Parisi), seus líderes deverão focar no desenvolvimento de um propósito compartilhado, do “empowerment” (delegação), de suas relações e uma comunicação fluída, de flexibilidade, do ótimo rendimento, do reconhecimento e da motivação. Portanto, colocando juntos todos esses ingredientes, iremos obter como resultado a liderança de alta performance.
Entretanto, durante esse longo e árduo percurso, uma vez que a organização se empenhe em cultivar a alta performance de seus líderes, começam a aparecer alguns sabotadores, que podem prejudicar o seu desenvolvimento. Destacamos dentre eles:
- As experiências negativas anteriores. Falta de hábito e expectativas negativas;
- A heterogeneidade dos integrantes;
- Estrutura organizativa (funcional);
- Diferentes níveis de participação;
- Favoritismos, prejuízos e estereótipos;
- Dificuldade para chegar a acordos;
- Tempo e recursos;
- Agendas encobertas.
- Objetivos “individuais” (individualistas ou mal definidos).
O fato é que o “prêmio”, ao final, acaba compensando o esforço da alta performance, pois possibilita a seus líderes poderem contar com um grupo de pessoas com um elevado nível de energia, comprometidos no êxito de objetivos comuns, trabalhando bem juntas, produzindo resultados de alta qualidade e de maneira auto gerenciável.
Por isso mesmo, a partir daí, com a adoção da liderança de alta performance em sua organização, seus sócios e principais executivos poderão se beneficiar com:
- Melhor gestão da complexidade;
- Incremento na rapidez de resposta;
- Alta motivação e envolvimento;
- Maior qualidade das decisões;
- Maior nível de polivalência;
- Maior compromisso com os objetivos da empresa;
- Maior integração interfuncional.
...e seus empregados com uma maior...
- Fonte de autoestima;
- Possibilidade de compartilhar ideias e influenciar;
- Obtenção de apoio e atenção;
- Redução de incertezas e insegurança: obtenção de uma visão mais global;
- Fonte de aprendizagem no trabalho.
* Fernando Montero da Costa é Diretor de Operações da Human Brasil - - www.humanbrasil.com.br
30/05/11
Fonte: Padaria Moderna
Concorrência para crescer
Paulo Araújo
Os corredores se amontoam na largada e "pow"! Ao som de um tiro todos iniciam a São Silvestre, uma das mais tradicionais corridas de rua do mundo realizada todo ano em São Paulo. Logo um deles se destaca pela velocidade e pelo ritmo que impõe aos demais. Aos olhos do público aquele é o "cara", corre muito e deve vencer o longo caminho com facilidade. Na verdade ele é o coelho! Não, o nome do atleta não é coelho. Coelho é o nome que se dá para aquele corredor que tem por objetivo ditar um determinado ritmo aos atletas ou a um atleta da sua equipe. Dificilmente um coelho vence uma prova, pois manter o ritmo inicial até o seu final é quase impossível.
No dicionário Priberam um dos significados da palavra concorrente é "pessoa que pretende coisa pretendida por outros". Genial! É sobre isso que quero falar.
Concorrente não é só aquela empresa que vende o mesmo produto ou serviço que você. Esse é o concorrente mais óbvio é claro, mas vamos pensar juntos em como extrair o melhor de cada concorrente.
Levante os processos fundamentais para o seu negócio onde vale a pena se tornar referência. Sabe aquela recepcionista simpática e eficiente daquele médico que você posterga em revisitar. Então, ta aí um concorrente. Caso o atendimento da recepção daquele consultório seja melhor e mais eficiente do que o da sua empresa você acaba de encontrar um concorrente. É claro que neste processo em específico. E assim vale para qualquer empresa que tenha uma logística melhor do que a sua, sistema de vendas, comércio eletrônico, enfim; naquilo que você considera estratégico para o seu negócio.
Aprenda sempre e nada de salto alto. É uma grande ilusão acreditar que atingimos a excelência. A excelência é uma busca constante e não tem fim. Por mais que esteja bom sempre dá para melhorar. Jamais dê por encerrada a busca pela melhoria contínua e sempre procure novas ferramentas, processos ou sistemas que possam ajudar a dar um salto a mais.
Olhe, pergunte, copie e melhore. Conheceu uma empresa que tem um processo melhor do que o seu? Vá até lá e a visite! Peça licença para conhecer in loco como se faz. Caso não seja possível pergunte aos clientes daquela empresa como funciona, como eles conseguem ser tão bons assim. Depois separe o joio do trigo, defina critérios de medição e metas de forma clara e persiga esse nível de excelência que o seu concorrente já tem.
Ninguém é bom em tudo! Sempre existirá alguém que faz algo melhor do que a sua empresa ou que a sua empresa faz melhor do que os outros. Aprenda com o concorrente e não perca noites de sono pensando o quanto sua empresa poderia ser melhor se fizesse daquele jeito. Perca noites de sono descobrindo, elaborando, planejando e executando um processo que pode ser no mínimo igual ou melhor do que o seu concorrente. Gaste sua energia e tempo em ação, não em lamentação!
Coelho bom é aquele que ao final da sua própria corrida ajudou os colegas da sua equipe a manter um ritmo que os leva a vitória final. Concorrência boa é aquele que te faz crescer! Dita um ritmo de inovação constante, busca por melhorias no atendimento ao cliente e torna o mercado mais maduro e profissionalizado.
Longa vida aos bons concorrentes! São eles que ditam o ritmo e a velocidade de melhorias que a sua empresa irá fazer para sempre estar no pelotão de elite do seu mercado.
Paulo Araújo é especialista em Inteligência em Vendas e Motivação de Talentos. Diretor da Clientar - Projetos de Inteligência em Vendas. Autor de "Paixão por Vender", entre outros livros.
Site: www.pauloaraujo.com.br
Twitter @pauloaraujo07
Fonte: Padaria Moderna
Os corredores se amontoam na largada e "pow"! Ao som de um tiro todos iniciam a São Silvestre, uma das mais tradicionais corridas de rua do mundo realizada todo ano em São Paulo. Logo um deles se destaca pela velocidade e pelo ritmo que impõe aos demais. Aos olhos do público aquele é o "cara", corre muito e deve vencer o longo caminho com facilidade. Na verdade ele é o coelho! Não, o nome do atleta não é coelho. Coelho é o nome que se dá para aquele corredor que tem por objetivo ditar um determinado ritmo aos atletas ou a um atleta da sua equipe. Dificilmente um coelho vence uma prova, pois manter o ritmo inicial até o seu final é quase impossível.
No dicionário Priberam um dos significados da palavra concorrente é "pessoa que pretende coisa pretendida por outros". Genial! É sobre isso que quero falar.
Concorrente não é só aquela empresa que vende o mesmo produto ou serviço que você. Esse é o concorrente mais óbvio é claro, mas vamos pensar juntos em como extrair o melhor de cada concorrente.
Levante os processos fundamentais para o seu negócio onde vale a pena se tornar referência. Sabe aquela recepcionista simpática e eficiente daquele médico que você posterga em revisitar. Então, ta aí um concorrente. Caso o atendimento da recepção daquele consultório seja melhor e mais eficiente do que o da sua empresa você acaba de encontrar um concorrente. É claro que neste processo em específico. E assim vale para qualquer empresa que tenha uma logística melhor do que a sua, sistema de vendas, comércio eletrônico, enfim; naquilo que você considera estratégico para o seu negócio.
Aprenda sempre e nada de salto alto. É uma grande ilusão acreditar que atingimos a excelência. A excelência é uma busca constante e não tem fim. Por mais que esteja bom sempre dá para melhorar. Jamais dê por encerrada a busca pela melhoria contínua e sempre procure novas ferramentas, processos ou sistemas que possam ajudar a dar um salto a mais.
Olhe, pergunte, copie e melhore. Conheceu uma empresa que tem um processo melhor do que o seu? Vá até lá e a visite! Peça licença para conhecer in loco como se faz. Caso não seja possível pergunte aos clientes daquela empresa como funciona, como eles conseguem ser tão bons assim. Depois separe o joio do trigo, defina critérios de medição e metas de forma clara e persiga esse nível de excelência que o seu concorrente já tem.
Ninguém é bom em tudo! Sempre existirá alguém que faz algo melhor do que a sua empresa ou que a sua empresa faz melhor do que os outros. Aprenda com o concorrente e não perca noites de sono pensando o quanto sua empresa poderia ser melhor se fizesse daquele jeito. Perca noites de sono descobrindo, elaborando, planejando e executando um processo que pode ser no mínimo igual ou melhor do que o seu concorrente. Gaste sua energia e tempo em ação, não em lamentação!
Coelho bom é aquele que ao final da sua própria corrida ajudou os colegas da sua equipe a manter um ritmo que os leva a vitória final. Concorrência boa é aquele que te faz crescer! Dita um ritmo de inovação constante, busca por melhorias no atendimento ao cliente e torna o mercado mais maduro e profissionalizado.
Longa vida aos bons concorrentes! São eles que ditam o ritmo e a velocidade de melhorias que a sua empresa irá fazer para sempre estar no pelotão de elite do seu mercado.
Paulo Araújo é especialista em Inteligência em Vendas e Motivação de Talentos. Diretor da Clientar - Projetos de Inteligência em Vendas. Autor de "Paixão por Vender", entre outros livros.
Site: www.pauloaraujo.com.br
Twitter @pauloaraujo07
Fonte: Padaria Moderna
Certificação de Boas Práticas de Fabricação
Segundo a norma do Codex Alimentarius que estabelece as diretrizes para o desenho, elaboração, expedição e expedição e uso de certificados oficiais genéricos (CAC/GL 38-2001), a certificação é um procedimento pelo qual os organismos oficiais de certificação ou organismos de certificação oficialmente reconhecidos garantem por escrito ou forma equivalente que os alimentos ou os Sistemas de Controle de Alimentos atendem aos requisitos. A certificação de alimentos pode estar baseada, segundo se corresponda a uma série de atividades de inspeção que podem incluir a inspeção contínua em uma linha, a auditoria dos sistemas de garantia de qualidade e a análise dos produtos acabados. As declarações específicas e as informações referentes ao produto identificado no certificado podem proporcionar garantias de que o alimento ou grupo de produtos alimentícios cumpre com os requisitos de inocuidade dos alimentos ou com os requisitos referentes às práticas leais no comércio de alimentos.
Dentre as diretrizes para a formulação, aplicação, avaliação e acreditação de importações e exportações de alimentos (CAC/GL 26-1997) considera-se que:”Todo sistema de certificação eficaz depende da existência de um sistema de inspeção eficaz”. Sempre que possível devem ser consideradas medidas alternativas à certificação, sobretudo quando o sistema de inspeção e os requisitos de um país exportador são equivalentes aos do país importador. Pode-se estipular acordos bilaterais ou multilaterais tais como acordos de reconhecimento mútuo.
Ressalta-se que a Lei nº. 9782, de 26 de janeiro de 1999, em seu artigo 7º, inciso X, que estabelece a competência da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, em conceder e cancelar o certificado de cumprimento de Boas Práticas de Fabricação. Entretanto, esta atribuição pode ser delegada aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios.
A Lei 11972, de 06 de julho de 2009, que altera o prazo para 2 anos, para renovação das Certificações de Boas Práticas para os produtos sujeitos ao regime de vigilância sanitária abrange os produtos que constam dos itens 1.4, 2.4, 4.3, 6.4, 7.2 e 7.3, da tabela do Anexo II da Lei no 9.782, de 26 de janeiro de 1999, alterada pela Medida Provisória nº 2.190-34, de 23 de agosto de 2001, portanto contempla os estabelecimentos fabris de alimentos.
Embora a Lei 9782/1999 em seu Art 7º, inciso X estabeleça que compete à Anvisa conceder e cancelar o certificado de cumprimento de boas práticas de fabricação, este assunto ainda não está regulamentado no âmbito federal pela área de alimentos. A Gerência-Geral de Alimentos está em via de elaboração de um Regulamento que estabeleça os procedimentos a serem observados pelas empresas interessadas para obtenção do referido Certificado. As informações sobre o andamento desta matéria serão disponibilizadas no site da Anvisa.
Considerando a existência de Regulamentos Técnicos gerais e específicos que dispõem sobre as Boas Práticas de Fabricação na área de alimentos e a necessidade de dispor de critérios para a concessão de Certificação de Boas Práticas para empresas localizadas no Território Nacional e no exterior, surge este projeto com o propósito de implementar as ações de Certificação de Boas Práticas de Fabricação em âmbito federal,com caráter voluntário para as empresas a serem definidas.
Paralelamente, a GGALI está fortalecendo as ações de inspeções sanitárias realizadas pelas vigilâncias sanitárias dos estados, municípios e distrital. Estas ações são o alicerce para que a atividade de certificação seja bem desenvolvida.
Fonte: ANVISA
Dentre as diretrizes para a formulação, aplicação, avaliação e acreditação de importações e exportações de alimentos (CAC/GL 26-1997) considera-se que:”Todo sistema de certificação eficaz depende da existência de um sistema de inspeção eficaz”. Sempre que possível devem ser consideradas medidas alternativas à certificação, sobretudo quando o sistema de inspeção e os requisitos de um país exportador são equivalentes aos do país importador. Pode-se estipular acordos bilaterais ou multilaterais tais como acordos de reconhecimento mútuo.
Ressalta-se que a Lei nº. 9782, de 26 de janeiro de 1999, em seu artigo 7º, inciso X, que estabelece a competência da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, em conceder e cancelar o certificado de cumprimento de Boas Práticas de Fabricação. Entretanto, esta atribuição pode ser delegada aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios.
A Lei 11972, de 06 de julho de 2009, que altera o prazo para 2 anos, para renovação das Certificações de Boas Práticas para os produtos sujeitos ao regime de vigilância sanitária abrange os produtos que constam dos itens 1.4, 2.4, 4.3, 6.4, 7.2 e 7.3, da tabela do Anexo II da Lei no 9.782, de 26 de janeiro de 1999, alterada pela Medida Provisória nº 2.190-34, de 23 de agosto de 2001, portanto contempla os estabelecimentos fabris de alimentos.
Embora a Lei 9782/1999 em seu Art 7º, inciso X estabeleça que compete à Anvisa conceder e cancelar o certificado de cumprimento de boas práticas de fabricação, este assunto ainda não está regulamentado no âmbito federal pela área de alimentos. A Gerência-Geral de Alimentos está em via de elaboração de um Regulamento que estabeleça os procedimentos a serem observados pelas empresas interessadas para obtenção do referido Certificado. As informações sobre o andamento desta matéria serão disponibilizadas no site da Anvisa.
Considerando a existência de Regulamentos Técnicos gerais e específicos que dispõem sobre as Boas Práticas de Fabricação na área de alimentos e a necessidade de dispor de critérios para a concessão de Certificação de Boas Práticas para empresas localizadas no Território Nacional e no exterior, surge este projeto com o propósito de implementar as ações de Certificação de Boas Práticas de Fabricação em âmbito federal,com caráter voluntário para as empresas a serem definidas.
Paralelamente, a GGALI está fortalecendo as ações de inspeções sanitárias realizadas pelas vigilâncias sanitárias dos estados, municípios e distrital. Estas ações são o alicerce para que a atividade de certificação seja bem desenvolvida.
Fonte: ANVISA
Caia na rede, mas...
* Marcelo Mariaca
Com a internet e as redes sociais, as pessoas estão cada vez mais conectadas, o que facilita o chamado newtworking, instrumento poderoso para abrir as portas do mercado de trabalho e do mundo dos negócios. No entanto, com a diversidade de ferramentas, o fantástico número de usuários e a tendência ao caos que a rede sugere, os profissionais têm dificuldades de administrar de forma eficiente e tirar proveito dos relacionamentos virtuais.
Afinal, como ganhar visibilidade e aparecer de forma diferenciada na rede social, quando todos se apresentam com clichês como motivado, inovador, dinâmico, focado em resultados? Como se conectar a pessoas certas e tornar produtivos esses relacionamentos? Como entrar em grupos sem se sentir ou ser considerado um “penetra” chato e indesejável?
A rede social tem uma lógica: o usuário aumenta o número de conexões com pessoas que realmente conhece ou com quem mantém algum tipo de relacionamento – e, a partir desses contatos, ele se conectará progressivamente a pessoas que não conhece no mundo físico. Ou, seja, no networking virtual, o céu é o limite.
Mas, apesar desse caráter, digamos permissivo, da rede, o profissional precisa ter organização, objetividade, foco e persistência. Alguns conselhos:
Planeje sua entrada na rede social – Não caia na rede apenas porque todo mundo está lá. Defina objetivos, avalie as ferramentas, calibre a imagem e as mensagens que queira transmitir.
Não seja um franco atirador – Não convide desconhecidos apenas para alavancar sua rede. Procure se conectar a pessoas e grupos com os quais tenha interesses em comum.
Não confunda alhos com bugalhos – Todas as ferramentas contribuem para o networking, mas cada uma tem uma funcionalidade específica. Se você quiser apresentar seu currículo, procurar contatos em sua área, prospectar negócios ou participar de discussões profissionais de seu interesse, o LinkedIn é a melhor ferramenta, pois tem um foco mais corporativo. O Facebook é mais democrático e serve para você compartilhar novidades, idéias, falar de sua vida, do jogo do domingo, de sua paixão por cachorros. Isso não quer dizer que a ferramenta deva ser descartada para relacionamento de caráter profissional, pelo contrário.
Vá além dos clichês – Procure, quando oportuno, mostrar suas experiências profissionais concretas, como projetos que liderou, resultados que obteve, desafios que superou. Compartilhe conhecimentos, pois essa é uma forma de você se diferenciar na rede.
Tenha bom senso – Não entre em grupos de discussões de temas que não o interessam, que você não domina ou com o qual não tem familiaridade. Você será visto como bobo, ingênuo e oportunista.
Tente trazer para o mundo real os relacionamentos virtuais – Aproveite oportunidades para conhecer pessoalmente pessoas com as quais mantém contatos virtuais – em eventos, congressos, feiras, festas corporativas, campeonatos ou happy hours, Mas sem forçar a barra. Se você acha que albatroz, birdie e eagle só existem no mundo da ornitologia, não convide ninguém para jogar golfe.
Por fim, trabalhe as redes de forma sistemática e metódica, pois incursões eventuais não constroem relacionamentos.
(*)Marcelo Mariaca é presidente do conselho de sócios da Mariaca e professor da Brazilian Business School.
Fonte: Padaria Moderna
Com a internet e as redes sociais, as pessoas estão cada vez mais conectadas, o que facilita o chamado newtworking, instrumento poderoso para abrir as portas do mercado de trabalho e do mundo dos negócios. No entanto, com a diversidade de ferramentas, o fantástico número de usuários e a tendência ao caos que a rede sugere, os profissionais têm dificuldades de administrar de forma eficiente e tirar proveito dos relacionamentos virtuais.
Afinal, como ganhar visibilidade e aparecer de forma diferenciada na rede social, quando todos se apresentam com clichês como motivado, inovador, dinâmico, focado em resultados? Como se conectar a pessoas certas e tornar produtivos esses relacionamentos? Como entrar em grupos sem se sentir ou ser considerado um “penetra” chato e indesejável?
A rede social tem uma lógica: o usuário aumenta o número de conexões com pessoas que realmente conhece ou com quem mantém algum tipo de relacionamento – e, a partir desses contatos, ele se conectará progressivamente a pessoas que não conhece no mundo físico. Ou, seja, no networking virtual, o céu é o limite.
Mas, apesar desse caráter, digamos permissivo, da rede, o profissional precisa ter organização, objetividade, foco e persistência. Alguns conselhos:
Planeje sua entrada na rede social – Não caia na rede apenas porque todo mundo está lá. Defina objetivos, avalie as ferramentas, calibre a imagem e as mensagens que queira transmitir.
Não seja um franco atirador – Não convide desconhecidos apenas para alavancar sua rede. Procure se conectar a pessoas e grupos com os quais tenha interesses em comum.
Não confunda alhos com bugalhos – Todas as ferramentas contribuem para o networking, mas cada uma tem uma funcionalidade específica. Se você quiser apresentar seu currículo, procurar contatos em sua área, prospectar negócios ou participar de discussões profissionais de seu interesse, o LinkedIn é a melhor ferramenta, pois tem um foco mais corporativo. O Facebook é mais democrático e serve para você compartilhar novidades, idéias, falar de sua vida, do jogo do domingo, de sua paixão por cachorros. Isso não quer dizer que a ferramenta deva ser descartada para relacionamento de caráter profissional, pelo contrário.
Vá além dos clichês – Procure, quando oportuno, mostrar suas experiências profissionais concretas, como projetos que liderou, resultados que obteve, desafios que superou. Compartilhe conhecimentos, pois essa é uma forma de você se diferenciar na rede.
Tenha bom senso – Não entre em grupos de discussões de temas que não o interessam, que você não domina ou com o qual não tem familiaridade. Você será visto como bobo, ingênuo e oportunista.
Tente trazer para o mundo real os relacionamentos virtuais – Aproveite oportunidades para conhecer pessoalmente pessoas com as quais mantém contatos virtuais – em eventos, congressos, feiras, festas corporativas, campeonatos ou happy hours, Mas sem forçar a barra. Se você acha que albatroz, birdie e eagle só existem no mundo da ornitologia, não convide ninguém para jogar golfe.
Por fim, trabalhe as redes de forma sistemática e metódica, pois incursões eventuais não constroem relacionamentos.
(*)Marcelo Mariaca é presidente do conselho de sócios da Mariaca e professor da Brazilian Business School.
Fonte: Padaria Moderna
Consumo de “ração humana” pode ser prejudicial à saúde
7 de junho de 2011
Pessoas que substituem refeições pelo consumo da chamada “ração humana” estão colocando a saúde em risco. É que esses produtos não fornecem todos os nutrientes necessários para uma alimentação adequada.
O alerta está no informe técnico, publicado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), no último dia 20 de maio. De acordo com a diretora da Agência, Maria Cecília Brito, “a substituição de refeições sem a orientação de profissionais de saúde pode gerar danos, como a anemia, devido à carência de nutrientes”.
As formulações, popularmente conhecidas como “ração humana”, são, geralmente, compostas por mistura de diferentes cereais, farinhas, farelos, fibras e outros ingredientes, como: guaraná em pó, gelatina em pó, cacau em pó, levedo de cerveja, extrato de soja, linhaça e gergelim. “O consumo de produtos com alto teor de fibras, como misturas de cereais, farinhas e farelos, deve estar inserido no contexto de uma alimentação diversificada e saudável”, orienta a diretora da Anvisa.
O informe técnico da Agência destaca, ainda, que a expressão “ração humana” não pode ser utilizada como denominação de venda desses produtos. Isso porque o uso dessa expressão pode gerar dúvidas nos consumidores, uma vez que não indica a verdadeira natureza e característica desse alimento.
Além disso, alegações de propriedades medicamentosas, terapêuticas e relativas a emagrecimento não podem constar do rótulo ou material publicitário do produto. “Vale destacar que não é permitida, na formulação de alimentos, a utilização de substâncias farmacológicas e fitoterápicas, tais como ginseng, ginkgo biloba e sene”, afirma Maria Cecília.
A empresa que desejar comercializar produtos com alegações de propriedades funcionais e ou de saúde deve solicitar registro desses produtos junto à Anvisa. Durante o processo de análise do pedido de registro, a Agência irá verificar a segurança e eficácia. Além disso, a empresa terá que comprovar que o produto realmente cumpre a alegação que promete. Apenas depois de conseguir o registro, o alimento poderá ser colocado a venda.
As empresas que não cumprirem as exigências estão sujeitas a pagar multas de até R$ 1,5 milhão.
Informe Técnico 46/2011 da Anvisa.
Danilo Molina - Imprensa/Anvisa
Pessoas que substituem refeições pelo consumo da chamada “ração humana” estão colocando a saúde em risco. É que esses produtos não fornecem todos os nutrientes necessários para uma alimentação adequada.
O alerta está no informe técnico, publicado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), no último dia 20 de maio. De acordo com a diretora da Agência, Maria Cecília Brito, “a substituição de refeições sem a orientação de profissionais de saúde pode gerar danos, como a anemia, devido à carência de nutrientes”.
As formulações, popularmente conhecidas como “ração humana”, são, geralmente, compostas por mistura de diferentes cereais, farinhas, farelos, fibras e outros ingredientes, como: guaraná em pó, gelatina em pó, cacau em pó, levedo de cerveja, extrato de soja, linhaça e gergelim. “O consumo de produtos com alto teor de fibras, como misturas de cereais, farinhas e farelos, deve estar inserido no contexto de uma alimentação diversificada e saudável”, orienta a diretora da Anvisa.
O informe técnico da Agência destaca, ainda, que a expressão “ração humana” não pode ser utilizada como denominação de venda desses produtos. Isso porque o uso dessa expressão pode gerar dúvidas nos consumidores, uma vez que não indica a verdadeira natureza e característica desse alimento.
Além disso, alegações de propriedades medicamentosas, terapêuticas e relativas a emagrecimento não podem constar do rótulo ou material publicitário do produto. “Vale destacar que não é permitida, na formulação de alimentos, a utilização de substâncias farmacológicas e fitoterápicas, tais como ginseng, ginkgo biloba e sene”, afirma Maria Cecília.
A empresa que desejar comercializar produtos com alegações de propriedades funcionais e ou de saúde deve solicitar registro desses produtos junto à Anvisa. Durante o processo de análise do pedido de registro, a Agência irá verificar a segurança e eficácia. Além disso, a empresa terá que comprovar que o produto realmente cumpre a alegação que promete. Apenas depois de conseguir o registro, o alimento poderá ser colocado a venda.
As empresas que não cumprirem as exigências estão sujeitas a pagar multas de até R$ 1,5 milhão.
Informe Técnico 46/2011 da Anvisa.
Danilo Molina - Imprensa/Anvisa
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