terça-feira, 8 de novembro de 2011

Chef de hotel preso por comida vencida

estadao.com.br, Atualizado: 8/11/2011 3:03 - O chef e a nutricionista do Hotel Grand Hyatt, no Brooklyn, zona sul de São Paulo, foram detidos ontem depois que a polícia encontrou mais de 100 quilos de alimentos vencidos em câmaras frias e também na cozinha. O hotel de luxo é um dos mais requisitados por celebridades internacionais em visita a São Paulo. Uma denúncia anônima levou pela manhã os policiais da 2.ª Delegacia da Saúde Pública, do Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania (DPPC) até o hotel. Após vistoria, eles encontraram produtos como carnes, peixes, palmitos, biscoitos e chocolates fora do prazo de consumo e prenderam o chef Tommy Franssila e a nutricionista Amanda Calderón Ciocler, responsáveis pela conservação dos alimentos. 'Alguns estavam vencidos desde 2008. Outros tinham prazos mais recentes', afirmou o delegado responsável pela ação, Paulo Alberto Mendes Pereira. Segundo a polícia, ambos alegaram que, ainda que os produtos estivessem na câmara fria, seriam submetidos a análise antes de serem postos para consumo. 'Mesmo que fosse isso, estaria incorreto. Produtos impróprios devem ser descartados imediatamente. Essa é a recomendação, até para evitar que sejam colocados na rota de consumo', disse o delegado. O chef e a nutricionista pagaram fiança de cinco salários mínimos cada (equivalente a R$ 2.725) e vão responder ao processo em liberdade. A Coordenação de Vigilância em Saúde (Covisa) foi informada ontem mesmo sobre a ação e deverá realizar uma vistoria no hotel. Uma diária na suíte presidencial do Hyatt pode custar até R$ 12 mil. O hotel já recebeu hóspedes como Madonna, Elton John, Bono e Dalai Lama. Segurança alimentar.

sábado, 5 de novembro de 2011

PAS - Programa Alimentos Seguros

Aumentando e garantindo ainda mais a segurança e qualidade dos alimentos produzidos para a população brasileira. O PAS é um programa desenvolvido por entidades do Sistema “S” que tem o objetivo de reduzir os riscos de contaminação dos alimentos. Atua no desenvolvimento de metodologias, conteúdos e na formação e capacitação de técnicos para disseminar, implantar e certificar ferramentas de controle em segurança de alimentos, como as Boas Práticas, o Sistema de Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC) e NBR - ISO 22.000, nas empresas integrantes da cadeia dos alimentos, em todo o país. Com isso, o PAS contribui para: - Aumentar a segurança e a qualidade dos alimentos produzidos pelas empresas brasileiras, ampliando a sua competitividade nos mercados nacional e internacional; - Reduzir o risco das Doenças Transmitidas por Alimentos (DTA) aos consumidores. Como um Programa que atinge toda a cadeia dos alimentos, o PAS é mantido através de uma parceria abrangente, que procura reunir instituições com focos de atuação nas empresas de sua base de contribuição, desde o campo até o consumo final do alimento, tais como: SENAI, SEBRAE, SESI, SENAC e SESC. A importância das Boas Práticas e do Sistema APPCC Até a década de 50, a indústria de alimentos contava apenas com a análise laboratorial dos lotes produzidos para fins de controle da segurança e da qualidade. Assim, um lote era preparado e, se a análise demonstrasse que estava nas condições desejadas, era liberado; caso o contrário, era retido. Nos anos 50, a indústria de alimentos adaptou as Boas Práticas (BP) da indústria farmacêutica, com a denominação específica de Boas Práticas de Fabricação (BPF), dando um grande passo para melhorar e dinamizar a produção de alimentos seguros e de qualidade. Com as Boas Práticas (BP) começou o controle da água, das contaminações cruzadas, das pragas, da higiene e do comportamento do manipulador, da higienização das superfícies, do fluxo do processo e de outros itens, segundo normas estabelecidas por entidades representativas do mercado, agências de regulação, Codex Alimentarius e outros. Assim, as BP, juntamente com a análise do produto final, davam maior garantia à segurança dos alimentos. Com o início dos vôos tripulados, a National Aeronautics and Space Administration (NASA) considerou que o principal veículo de entrada de doenças para os astronautas seria os alimentos; isto porque apenas as BP e as análises não eram suficientes para garantir em níveis próximos a 100% a segurança dos alimentos. Por esse motivo, a NASA desenvolveu, junto com a Pillsbury Co, o sistema Hazard Analysis and Critical Control Point (HACCP), traduzido no Brasil como Sistema de Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC). Esse sistema permite levantar os perigos (biológicos, químicos e físicos) significativos que podem ocorrer na produção de um determinado alimento em uma determinada linha de processamento e controlá-los nos Pontos Críticos de Controle (PCC), durante a produção. Assim, é um sistema dinâmico e, quando aplicado corretamente, o alimento produzido já tem a garantia de não ter os perigos considerados, já que foram controlados durante o processo de produção. Portanto, as BP (pré-requisito para o APPCC) e o Sistema APPCC, quando aplicados, dispensam a análise de cada lote produzido. As análises passam a ser necessárias apenas para verificar se o sistema está funcionando adequadamente. O Sistema foi tão eficaz que, na década de 1970, foi apresentado para as indústrias de alimentos, disseminando-se como uma ferramenta de grande importância para produção de alimentos seguros. Nas décadas de 80-90, organismos internacionais como a Food and Agriculture Organization (FAO) e o Codex Alimentarius passaram a recomendar o Sistema para as Indústrias de Alimentos. No Brasil as BP já eram exigidas há muitos anos (na década de 1960 já havia Portaria específica do Ministério da Saúde-MS) e o Sistema APPCC foi introduzido na década de 1990 pela Secretaria de Pesca (SEPES) do Ministério da Agricultura, atual Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Em 1993, tanto o MAPA quanto o MS já tinham Portarias exigindo o uso do sistema. A partir de meados da década de 1990, países importadores, especialmente do segmento de pesca e carnes, começaram a exigir a implantação do sistema APPCC nas indústrias exportadoras. O Programa Alimentos Seguros - PAS O PAS, inicialmente conhecido como Projeto APPCC (Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle), teve início em 1998, através de uma parceria entre a CNI/SENAI-DN e o SEBRAE - NA, com os seguintes objetivos gerais: - Consolidar uma infraestrutura (desenvolvimento de metodologias e conteúdos, capacitação de técnicos e formação de consultores para divulgação e aplicação dessas ferramentas); - Mobilizar empresários, capacitar e apoiar as indústrias de agronegócios na implantação das ferramentas de segurança dos alimentos. Em 2000, o Projeto APPCC começou a contar com outros parceiros do Sistema “S” (SENAC, SESC e SESI) para sua expansão aos Setores Campo (produção primária) e Mesa (alimentos prontos para consumo), bem como a previsão para atuar em toda a cadeia de produção de alimentos. Também foi criado um sexto subprojeto, o APPCC-Ações Especiais, com a finalidade de dar suporte e atuar em ações específicas de sustentação do Projeto. Em 2001, duas importantes instituições aderiram ao Projeto: a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e o Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico (CNPq). Nesse mesmo ano iniciaram-se as ações do APPCC-Mesa, sob a coordenação técnica do SENAC, para atuar em restaurantes, cozinhas industriais etc. contemplando todo o país. Em 2002, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA) também aderiu ao Projeto e passou a coordenar tecnicamente o subprojeto APPCC-Campo. Em agosto de 2002, o Projeto APPCC passou a ser chamado de PAS - Programa Alimentos Seguros, em virtude da expansão da sua abrangência e da natureza da atuação, que se mostrava constante e permanente. O PAS ficou estruturado como um Programa do campo à mesa, sendo composto de seis projetos: PAS-Campo, PAS-Indústria, PAS-Distribuição, PAS-Transporte, PAS-Mesa e PAS-Ações Especiais.
É importante salientar que a segurança dos alimentos implica na atuação em toda a cadeia de cada alimento sendo essa a visão atual do PAS para as ações do PAS - Cadeia Produtiva, que trabalha simultaneamente com os vários elos da cadeia, promovendo mais interação entre as mesmas e maior compromisso de cada um em fornecer produtos seguros. Missão e Objetivos do Programa Alimentos Seguros O PAS tem por missão atuar na preparação do país para a produção e comercialização de alimentos seguros, atuando na educação, na difusão de conhecimento, na assistência técnica e tecnológica e na certificação, de forma a ser reconhecido nacional e internacionalmente como referência na área de segurança de alimentos. O foco de suas ações está em empresas da cadeia produtiva de alimentos, empresas consultoras e certificadoras e órgãos governamentais, nas quais o PAS tem objetivos específicos: 1 - Ampliar a implantação de ferramentas de segurança dos alimentos nas empresas; 2 - Formalizar acordos com instituições de fomento, que possibilitem a implantação de programas de segurança de alimentos nas empresas; 3 - Estabelecer parcerias com órgãos governamentais, associações setoriais, cooperativas, sindicatos, empresas privadas, em âmbito nacional e internacional, visando maximizar as ações do Programa na cadeia produtiva de alimentos; 4 - Desenvolver ações junto às universidades, escolas técnicas e agrotécnicas visando ampliar e aprimorar o processo de capacitação de profissionais em segurança dos alimentos; 5 - Adotar política de conscientização e mobilização dos consumidores em articulação com órgãos do governo e outras instituições afins. Fonte: www.pas.senai.br

Alerta: Azeitona Orgânica com Amêndoas Bio Gaudiano

1 de novembro de 2011
A Anvisa alerta os consumidores para que não utilizem o produto Azeitona Orgânica com Amêndoas da marca Bio Gaudiano. A área de Alimentos da Agência recebeu alertas da Rede Internacional de Autoridades em Inocuidade de Alimentos da Organização Mundial da Saúde (INFOSAN/OMS) e do Sistema de Alerta Rápido para Alimentos e Ração da Comunidade Européia (RASFF), sobre recolhimento no mercado de todos os lotes e embalagens do produto. A medida está sendo adotada por causa da notificação de dois casos de botulismo na Finlândia associadas ao consumo do produto. Segundo rastreamento feito pela Anvisa, o Brasil importou, em julho de 2010, 150 unidades do lote F2510X, com prazo de validade até junho de 2012. As unidades importadas são frascos de vidro de 314ml que foram distribuídas aos estados de Goiás, Espírito Santo, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. A Anvisa está atuando em conjunto com as vigilâncias sanitária para que as unidades do produto que ainda estejam no mercado possam ser recolhidas. O Ministério da Saúde comunicou às Vigilâncias Epidemiológicas das Secretarias Estaduais de Saúde para que fiquem atentas para qualquer caso suspeito. Até o momento, não há registro de notificações de casos de botulismo no Brasil pelo consumo do produto. O botulismo é uma doença não contagiosa, causada por uma toxina produzida pela bactéria Clostridium botulinum e se caracteriza clinicamente por manifestações neurológicas e/ou gastrointestinais, podendo ter evolução grave, com necessidade de hospitalização prolongada. Fonte: Imprensa/Anvisa

O bom atendimento é o maior diferencial competitivo

David P. Lima Jr
As exigências do consumidor e um mercado extremamente competitivo levam empresas a repensarem a comunicação dos profissionais. Muitas são as versões do que seria a alma de um negócio, porém nada representa melhor uma empresa do que a forma como e apresentada, principalmente, no atendimento ao cliente. Até pouco tempo atrás, o poderio econômico, o fator de desenvolvimento tecnológico, a força da marca e alguns outros atributos garantiam uma boa posição no mercado e um bom número de vendas. Hoje em dia, entretanto, graças a um aumento significativo na velocidade em que as informações chegam às mãos dos consumidores, ao advento da internet e de sua incrível e poderosa ferramenta, o e-commerce, em um volume sem precedentes, no Brasil e no mundo, descobriu-se que o grande diferencial está nas pessoas, especialmente naquelas que atendem diretamente o cliente. Há um fato indiscutível: a excelência no atendimento ao cliente é o maior diferencial competitivo e, também, o principal fator para o aumento de vendas. Não há, no mundo, uma empresa que cresça e prospere sem conquistar e “manter” clientes. O índice de satisfação determina a permanência, ou não, na carteira de uma empresa. Muito embora isto seja um fato bastante conhecido, há ainda empresas que insistem em não dar atenção e tratar com descaso os seus clientes. Amadurecidos, os consumidores estão cada vez mais exigentes, some-se a isso um grande número de concorrentes altamente preparados em um mercado extremamente competitivo. Portanto, as empresas que não investirem em profissionais competentes, em treinamento e capacitação, sofrerão as consequências de não dar importância a este detalhe. Os produtos são muito parecidos, os preços bastante nivelados, o acesso aos clientes ficou muito mais fácil, a publicidade boa e barata fica por conta da nossa linda e eficaz internet. Portanto, preço justo, qualidade e garantia deixaram de ser algo mais, e passaram a ser “simplesmente” condições básicas para qualquer produto e/ou serviço. O que nos leva a uma pergunta: Então o que faz a diferença? A competência, o comprometimento, a eficiência e a eficácia, o entusiasmo, a gentileza, a simpatia e a educação de quem atende e lida direta ou indiretamente com o cliente. Satisfação em ser atendido e em se relacionar com sua empresa, este é o grande diferencial. Hoje, os líderes empresariais, devem manter uma pergunta latente em si e nos membros de sua equipe: O que posso fazer para melhorar o atendimento e o relacionamento com meus clientes? É necessário que mantenhamos viva a ideia de que devemos superar as expectativas daqueles a quem atendemos. Seria bem mais fácil se assumíssemos o fato de que o cliente é nosso verdadeiro “patrão” e não o empresário. É ele quem tem o poder de demitir a todos, inclusive o dono da empresa, tirando-o do mercado. Pesquisas apontam que os problemas de relacionamento com as pessoas são responsáveis por 68% do volume de pessoas que deixam de se relacionar com uma empresa. Este número já seria bastante ruim por si só. Há, ainda, um fato que piora ainda mais as coisas, que é o de muitos desses clientes irem embora e ficarem calados, não se queixando e, portanto, não nos dão a chance de saber o que está errado e muito menos de corrigirmos e um grande número deles se transforma em verdadeiros “desvendedores” de nossas empresas e produtos. Faça o básico e eles dirão: “não fizeram mais do que a obrigação”. Faça mais do que esperam e eles se tornaram seus melhores e mais baratos vendedores. David P. Lima Jr é palestrante, consultor de empresas e diretor da Mega Treinamentos. Graduado em Comunicação Social pela Universidade Braz Cubas, com especialização em Jornalismo, Pós Graduado em Gestão estratégica de Pessoas e em Administração de Negócios pela Universidade Ítalo Brasileira.

Águia ou Galinha?

OU
Dois grandes teólogos escreveram livros com o tema a águia e a galinha, cada qual com lições distintas e muito interessantes: Frei Leonardo Boff (Ed. Vozes) e o pastor Jorge Linhares (Ed. Getsêmani). Vou me valer de textos do segundo (LINHARES, Jorge. Águia ou Galinha? 27ª Ed. Belo Horizonte: Editora Getsêmani, 2005. p. 38-52), e em seguida, comparar suas lições com o concurso público, convidando o leitor a descobrir-se "águia" ou "galinha". "Galinha é caça. Águia é caçadora." Você olha a matéria, os livros, as provas como alguém que vai lhe destruir ou como algo que você vai caçar e vencer? "Galinha tem olhos laterais. A águia, não. Seus olhos são frontais." Animais que caçam (ao invés de serem caçados) olham para frente, para focar o que desejam. Concursandos que ficam olhando demais para os lados, para os prazeres excessivos, para os problemas não focam. Águias e galinhas nascem com os olhos "prontos", mas você pode escolher para que lado vai olhar: para o objetivo ou para os problemas, para o que traz resultados ou para o que atrapalha os resultados pretendidos. "Galinha só enxerga de dia. Quando o sol se põe, vai para o galinheiro ou poleiro, condenada a virar canja de raposa, cachorro ou gambá. A águia enxerga tanto de dia quanto de noite." E você, estuda de noite? Vira madrugadas? "Águia é vigorosa; galinha, frágil." Para cuidar da vida atual, para se organizar e AINDA CONSEGUIR estudar, fazer cursos, simulados etc. é preciso vigor e disposição. "Galinha é medrosa. Águia é destemida, corajosa." Estamos voltando à questão de ser caça ou caçador, mas também ao fato de que um bom concursando não deve temer a quantidade de matéria, nem a relação candidato-vaga, nem coisa alguma que esteja entre sua situação atual e a situação pretendida. "Quando adoece, a galinha fica de asas caídas, jururu, dependente de socorro. Ninguém jamais viu uma águia doente. Quando debilitada, reúne todas as forças que tem para refugiar-se no alto. Não fica por aí à espera de piedade. Autocomiseração não combina com a águia." E você, amigo, está esperando piedade alheia ou prefere reunir suas forçar para ir em busca do sonho? "Galinha se alimenta de milho e restos. A águia, do alto, seleciona a presa, e desce como uma flecha sobre ela." Aqui vale o cuidado com a qualidade dos cursos que faz e dos livros ou apostilas que lê. Não se "alimente" de coisa ruim, pois faz mal! Isto também vale para suas conversas e companhias, para os programas de TV que assiste e tudo o mais que influencie sua mente e sua preparação. O lazer é essencial, mas um bom lazer. Se você se negar a ter uma visão e um comportamento limitados como os de uma galinha, pode ter certeza que terá o melhor desta terra. Mas ainda há mais: "O ninho de galinha é feito de pena e capim. Da águia também. Mas sob o capim e as penas, retiradas do próprio peito, a águia coloca uma camada de espinhos." Às vezes é preciso ter, ou ao menos se lembrar, dos "espinhos" para que não nos acomodemos e para que levantemos vôo. São os espinhos da vida, as necessidades, as contas, que algumas vezes nos impulsionam para a vitória. Não é raro ver pessoas com tudo a favor não passarem... Talvez por falta de espinhos no ninho, e pessoas com "espinhos" conseguirem passar nos concursos. Não sei se os espinhos são as contas, doença, separação ou o que for, mas espinhos não são limitadores para as águias. A galinha aceita ficar presa, a águia não. Algumas pessoas aceitam uma situação de "prisão", limitadora, enquanto outras ousam melhorar de vida. A galinha faz seu ninho ao nível do chão, sem pensar alto, coisa que uma águia não imagina. Ela voa, pensa e aninha-se no alto, que é para onde se dirige sempre. Enquanto há várias espécies de galinha, temos na águia uma espécie rara. A diferença não é o que acontece com a águia ou com a galinha, mas como essas duas aves reagem ao que acontece com elas, como elas encaram sua existência e como lidam com ninhos, espinhos, alimentação, desafios etc. Por isso elas são tão diferentes. O livro de Obadias, na Bíblia, diz "Se te remontares como a águia, e puseres o teu ninho entre as estrelas..." (1.4). Este é o desafio: não importa como você foi até hoje, mas sim que se "remonte" como águia, que é o que você já é ou pode vir a ser. Para ser um concurseiro-águia, basta pensar e agir como um, pois "somos o que pensamos e fazemos". Ponha seu "ninho" entre as estrelas: você merece. Willian Douglas